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Calor extremo provoca novo recorde na demanda energética

Calor extremo provoca novo recorde na demanda de energia
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil).

O Brasil alcançou um novo recorde na demanda de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), na última sexta-feira (15), conforme anunciado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). A marca de 102.478 MW foi registrada às 14h37, superando o recorde anterior de 101.860 MW, alcançado em 7 de fevereiro. Este aumento é atribuído às elevadas temperaturas registradas em diversas regiões, evidenciando a influência do calor no consumo de energia.

O ONS destacou que 92,5% da demanda foi suprida por fontes de energia sustentável. Esse dado reforça a capacidade do sistema de atender a picos de consumo de forma mais verde. O período em questão, próximo ao fim do verão, é tradicionalmente marcado por temperaturas altas, mas as recentes ondas de calor intensificaram o uso de energia elétrica.

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Desde novembro de 2023, o SIN vem quebrando sucessivamente seus próprios recordes de demanda instantânea. A persistência de ondas de calor tem sido um fator crítico nesse cenário, pressionando a infraestrutura energética nacional. Projeções do ONS até 22 de março indicam que a tendência de crescimento na demanda por energia deve continuar, impulsionada pela previsão de mais dias quentes.

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A análise do ONS sugere um aumento de 5,7% na demanda do Sistema Interligado Nacional. Desse crescimento, o Nordeste lidera com uma expectativa de expansão de 8,8%, seguido pelo Norte com 8,5%. O Sudeste/Centro-Oeste e o Sul devem registrar aumentos de 5,8% e 1,5%, respectivamente. Esses números refletem as estimativas de março de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior.

Além dos recordes recentes de 14 de novembro de 2023 (101.475 MW) e 7 de fevereiro de 2024 (101.860 MW), o novo marco de 15 de março de 2024 coloca em evidência os desafios enfrentados pelo sistema elétrico diante de fenômenos climáticos extremos. Tais eventos incluem tempestades, ventos fortes e calor intenso, exigindo adaptações na infraestrutura energética.

Em resposta, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou uma tomada de subsídios para elaborar novas regulamentações. Estas incluirão medidas como aterramento de fiação elétrica, mapeamento de árvores próximas às redes, planos de contingência e instalação de radares meteorológicos. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) também contribui com estudos para fortalecer a resiliência das redes frente aos impactos dos eventos climáticos.

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