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Vale enfrenta processo holandês de R$ 17,5 bi pelo desastre de Mariana

Vale
(Foto: Divulgação/Vale)

Em uma nova ação judicial, cerca de mil empresas e mais de 77 mil indivíduos, direta ou indiretamente afetados pela tragédia de Mariana, estão exigindo compensação no valor de 3 bilhões de libras esterlinas (aproximadamente R$ 17,5 bilhões) das gigantes mineradoras Vale e Samarco. Este processo contra a Vale é movido na Holanda pela Stichting Ações do Rio Doce, uma fundação dedicada à busca por justiça às vítimas.

A decisão de levar o caso para o sistema judiciário holandês, pelas firmas Lemstra Van der Korst, da Holanda, e Pogust Goodhead, da Inglaterra, reflete uma estratégia jurídica que visa explorar as responsabilidades internacionais das corporações envolvidas. Esse movimento segue um padrão anterior, no qual a mesma equipe jurídica buscou ação semelhante contra a BHP na Grã-Bretanha,

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O impacto do rompimento da barragem não se limitou apenas às perdas humanas. O desastre comprometeu severamente o ecossistema local, contaminando o Rio Doce e afetando a biodiversidade regional até sua foz no Oceano Atlântico. Esse incidente não só causou um desastre ecológico sem precedentes mas também desencadeou uma crise humanitária, afetando a vida de milhares.

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Enquanto a Vale e a Samarco enfrentam as repercussões legais de suas ações em processos, um juiz federal brasileiro já determinou que ambas, juntamente com a BHP, devem pagar R$ 47,6 bilhões em indenizações relacionadas ao desastre. Contudo, essa sentença não abrange as compensações diretas às vítimas individuais, razão pela qual a ação na Holanda se faz tão relevante.

O desastre de Mariana

Quase sete anos após o trágico rompimento da barragem em Mariana, Minas Gerais, que desencadeou uma avalanche de lama destrutiva, as consequências ainda buscam reparação. O rompimento da barragem em Mariana ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais. A barragem de Fundão passava por um processo de alteamento, quando ocorre a elevação do aterro de contenção, pois o reservatório já chegava a seu ponto limite, não suportando mais o despejo dos dejetos da mineração. Aproximadamente às 15h30min da tarde do dia 5 de novembro de 2015, a contenção apresentou um vazamento.

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