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Entidades do setor produtivo pedem cortes maiores na Selic

cortes na Selic
(Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil)

A recente decisão do Banco Central (BC) de aplicar um corte na taxa Selic em 0,5 ponto percentual gerou uma onda de críticas vindas de diversas entidades do setor produtivo e organizações sindicais. Apesar de ser a sexta redução consecutiva, muitos argumentam que o ritmo de redução está longe de ser suficiente para dar o impulso necessário à economia brasileira.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi uma das vozes líderes no coro de desaprovação, argumentando que a inflação controlada abre espaço para cortes maiores na Selic, que, por sua vez, poderiam diminuir o custo do crédito para investimentos, fomentando a reindustrialização do país. Ricardo Alban, presidente da CNI, salientou a urgência de uma revisão na política monetária para reduzir os custos financeiros e, consequentemente, estimular a economia.

É importante que o Banco Central compreenda a realidade brasileira e dê a sua contribuição para a tão necessária redução do custo financeiro suportado pelas empresas, que se acumula ao longo das cadeias produtivas, e pelos consumidores. Sem essa mudança urgente de postura, fica mais difícil avançar na agenda de neoindustrialização, o que, consequentemente, anula oportunidades de mais prosperidade econômica para o país” declarou Ricardo através de nota.

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A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), representando a indústria do Rio de Janeiro, apelou para que o BC mantenha o ritmo de corte nas próximas reuniões, indicando a pressão que a taxa de juros ainda elevada exerce sobre a produção industrial.

A insatisfação do ritmo do corte na taxa Selic também está entre as centrais sindicais, que, embora reconheçam que os cortes estão na direção certa, consideram o nível atual da Selic ainda demasiado alto, prejudicando a recuperação da economia. “Não há o que comemorar, pelo contrário. Simplesmente significa que o Banco Central está praticando uma política monetária prejudicial ao desenvolvimento do país há anos. Porque, mesmo tendo chegado ao menor nível em dois anos, o índice ainda é alto e trava a economia brasileira”, destacou em nota a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Juvandia Moreira.

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