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Confiança do consumidor em março alcança 91,3 pontos

25 de março - Movimentação comércio - consumidor
(Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta sexta-feira (22), que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou um aumento de 1,6 ponto em março em comparação com fevereiro, após dois meses de quedas. Assim, alcançou 91,3 pontos. A elevação representa o primeiro resultado positivo do ano, alterando o indicador de um nível pessimista para moderadamente pessimista, acima dos 90 pontos.

Anna Carolina Gouveia, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), afirmou que a melhora da confiança dos consumidores impulsionou-se pela recuperação de todos os aspectos que compõem o indicador. No entanto, a intenção de compra de bens duráveis sofreu uma forte queda no mês. Ela ressalta que, embora haja uma melhoria mensal, a dificuldade em atingir níveis mais satisfatórios de confiança permanece, associada às restrições financeiras das famílias, indicadas pela manutenção do indicador de situação financeira atual em patamares historicamente baixos.

No que diz respeito aos componentes do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 2,1 pontos em março, atingindo 80,7 pontos. Entretanto, o Índice de Expectativas (IE) cresceu 1,2 ponto, alcançando 99,1 pontos.

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Analisando os componentes de expectativas para os próximos meses, destaca-se o aumento nas perspectivas para as finanças familiares futuras, que contribuíram para a elevação da confiança, subindo 7,6 pontos para 100,8 pontos, após uma queda de 8,5 pontos no mês anterior. As perspectivas sobre a situação futura da economia também apresentaram um crescimento, com um aumento de 4,8 pontos, atingindo 110,6 pontos. No entanto, o ímpeto de compras de bens de consumo duráveis registrou uma queda de 9,2 pontos, ficando em 85,8 pontos, oscilando consideravelmente nos últimos meses.

Avaliação 

Quanto aos componentes que avaliam o momento atual, houve uma melhoria nas percepções sobre as finanças pessoais, com um aumento de 2,0 pontos, alcançando 69,9 pontos. Já sobre a economia local, com um aumento de 2,1 pontos, atingindo 91,8 pontos.

A análise por faixas de renda revelou um aumento da confiança em todos os quatro grupos pesquisados. Entre as famílias com renda até R$ 2.100, o índice passou de 80,5 pontos para 83,8 pontos. Então, foi um aumento de 3,3 pontos. As famílias com rendimentos entre R$ 2.100,01 até R$ 4.800 apresentaram um aumento de 0,7 ponto na confiança, passando de 86,7 pontos para 87,4 pontos.

Para as famílias com renda entre R$ 4.800,001 e R$ 9.600, o indicador cresceu 3,8 pontos, passando de 92,1 pontos para 95,9 pontos. Já o grupo com renda acima de R$ 9.600,01, houve um aumento de 0,4 ponto, atingindo 97,2 pontos.

A Sondagem do Consumidor realizou a pesquisa, coletando entrevistas entre os dias 1º e 20 de março. Portanto, fornecendo um panorama sobre a confiança do consumidor neste período.

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