O governo do Reino Unido anunciou um investimento de até £ 1 milhão (aproximadamente R$ 6,3 milhões) para auxiliar o Brasil no desenvolvimento de sua política de bioeconomia. Este apoio financeiro faz parte de um programa de colaboração entre os dois países, estabelecido no ano passado, visando promover práticas sustentáveis e a conservação da biodiversidade.
O consórcio à frente do projeto
O financiamento será direcionado a um consórcio liderado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), selecionado por meio de edital para fornecer assistência técnica ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) do Brasil. Além do CEBDS, fazem parte da iniciativa a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, a The Nature Conservancy (TNC) Brasil e o Instituto Arapyaú.
Elaboração do primeiro plano nacional de bioeconomia
O grupo tem a missão de elaborar normas técnicas essenciais para a formulação do primeiro plano nacional de bioeconomia do Brasil. Este plano contemplará diversas áreas, incluindo estratégias de ciência e tecnologia, regulamentações incentivadoras e a integração de pequenos produtores e povos tradicionais ao desenvolvimento sustentável.
Objetivos e estratégias do plano
O governo brasileiro, por meio da secretária de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, expressa o desejo de desenvolver uma política que valorize a sociobiodiversidade. O plano nacional de bioeconomia buscará, assim, integrar princípios de uso sustentável da biodiversidade, além de fomentar a conservação e regeneração ambiental.
Perspectivas e expectativas futuras
Com a implementação do plano de bioeconomia, espera-se não apenas promover a sustentabilidade, mas também atrair investimentos ao setor, oferecendo segurança jurídica e direcionamento claro para empresas e startups. O objetivo é que, até a COP-30 em 2025, o Brasil já tenha estabelecido um modelo robusto de política de bioeconomia.
Etapas subsequentes e participação social
Antes da implementação final, serão realizadas consultas públicas e oficinas regionais para engajar a sociedade civil e coletar contribuições amplas para o plano. Tais atividades reforçam o compromisso do projeto com a inclusão social e a transparência no processo de desenvolvimento das políticas públicas.