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Inovação em saúde através da bioeconomia nordestina

A iniciativa prevê a produção de medicamentos a partir da pesquisa e inovação a partir dos biomas existentes no Nordeste - caatinga, mata atlântica e cerrado. (Foto: Elvis Aleluia/Sudene)

Em uma significativa iniciativa para a saúde, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), juntamente com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), lançou a Rede Impacta Bioeconomia. Esta rede, inaugurada em Recife, Pernambuco, tem como principal objetivo explorar a rica biodiversidade do Nordeste – especialmente nas regiões da caatinga, mata atlântica e cerrado – para o desenvolvimento de medicamentos e produtos de saúde.

Colaboração Estratégica para o Avanço da Saúde

Além disso, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, ressaltou a relevância desta colaboração no contexto da nova política industrial brasileira. Ele destacou que a Rede Impacta Bioeconomia não só apoia a inovação e sustentabilidade, mas também promove o desenvolvimento sustentável do Nordeste. A iniciativa está alinhada com o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), visando a geração de renda e o beneficiamento de produtos locais.

Enfoque na Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável

Por sua vez, a professora Mônica Felts, coordenadora do projeto, explicou que a rede buscará bioativos e bioinsumos que possam ser extraídos de forma sustentável, visando não apenas a geração de renda, mas também a industrialização, o desenvolvimento socioeconômico e a proteção ambiental. Inicialmente, o projeto focará na produção de suplementos alimentares, cosméticos e bioinsumos, com planos futuros para desenvolver medicamentos.

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Investimento e Objetivos Claros

Com um investimento de R$ 553,7 mil da Sudene, a Rede Impacta Bioeconomia estabeleceu seis metas específicas. Estas incluem o desenvolvimento de produtos derivados do umbu, maracujá-da-caatinga, pitanga, acerola, melão-de-são-caetano, a criação de defensivos agrícolas, o mapeamento das cadeias de valor e a produção de mel de abelhas. Duas cooperativas – Coopercuc e Cooates – já foram identificadas como parceiras iniciais para este projeto.

Expansão e Impacto Regional

Além disso, a estratégia de longo prazo da Rede Impacta Bioeconomia inclui a expansão para toda a região do Nordeste, começando pela área de influência da Região Integrada de Desenvolvimento Petrolina-Juazeiro e na Mata Atlântica. Este aspecto da iniciativa visa fortalecer as parcerias regionais e integrar as políticas públicas em prol do desenvolvimento regional sustentável.

Reconhecimento da Riqueza do Bioma Nordestino

Pedro Carelli, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFPE, enfatizou a necessidade de pesquisar e valorizar a biodiversidade do Nordeste, em particular a caatinga. Ele destacou que a Rede Impacta Bioeconomia é uma ação estratégica que abrange desde a pesquisa até a geração de produtos e cadeias de valor a partir da biodiversidade.

Este projeto inovador não só abre caminhos para a utilização sustentável da biodiversidade nordestina, mas também promete impulsionar significativamente a bioeconomia na área da saúde, contribuindo para o desenvolvimento regional e a proteção ambiental.

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