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Só 4,8% de 122 mil universitários visam trabalhar em empresas familiares

Apresentação do Diretor Geral da Atlas, Márcio Atz. (Foto: Divulgação)

O evento “Summit: Líderes de Famílias Empresariais”, realizado pela Atlas no Uruguai de 11 a 14 de março, congregou líderes do setor de materiais de construção da América Latina e do Líbano. O encontro, que ocorreu no luxuoso Hotel Enjoy, na Praia Mansa, abordou temas importantes como a sucessão familiar e a digitalização dos negócios, com apoio do Ministério de Cultura do Uruguai.

Insights sobre Empreendedorismo Jovem

Um dos momentos mais impactantes do evento foi a divulgação do estudo “Empreendedorismo jovem: insights de 50 países”, realizado pela Guesss. A pesquisa revelou que apenas 4,8% dos 122.000 universitários entrevistados mostraram interesse em trabalhar nas empresas de suas famílias. Este dado serviu de base para discussões aprofundadas sobre os desafios da sucessão e a importância de atrair jovens talentos para os negócios familiares.

A pesquisa destacou que 8,8% dos universitários têm aspirações empreendedoras e 38,2% planejam criar seus próprios negócios. Revelou também a breve expectativa de vida das empresas familiares, em média, 24 anos, enfatizando a necessidade de sua evolução e fortalecimento contínuo.

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Durante o evento, foi discutida a complexidade das relações familiares nos negócios, particularmente os desafios enfrentados quando os descendentes não desejam seguir o caminho dos pais, ameaçando a continuidade da empresa. A importância da sensibilidade parental para reconhecer o momento certo para a sucessão foi enfatizada, destacando a opção de capacitação para aqueles interessados em permanecer no negócio familiar ou a busca por profissionais qualificados fora da família.

Professor Oscar Simões, Diretor acadêmico do ISE, contribuiu com uma análise de um caso real, explorando o equilíbrio entre caixa, necessidades operacionais de fundo e investimentos, com o objetivo de alinhar crescimento e financiamento para assegurar a longevidade e a perpetuação dos negócios.

Plano de Sucessão no Grupo Inbetta

O Grupo Inbetta, representado por Eduardo Bettanin, presidente, e Victor Bettanin, gerente de divisão, compartilhou suas estratégias de sucessão. Com mais de 3.000 funcionários e presença em 50 países, a Inbetta ressalta a importância de um plano de sucessão bem definido e a necessidade de os sucessores terem a liberdade de escolher seu caminho na empresa.

A Importância da Transformação Digital

Outro tema abordado foi a transformação digital e seu papel na longevidade das empresas familiares. Ricardo Engelbert, do ISE, falou sobre a necessidade de modernização e adaptação tecnológica como elementos vitais para o sucesso e continuidade dos negócios familiares no mercado atual.

Reações dos Participantes

Participantes como Vanderlei Miguel da Silva, do Grupo Amarelinha Tintas, e Thais Bernardes, da Aliança Metalúrgica, destacaram a relevância dos temas discutidos para o futuro das empresas familiares. A presença feminina no evento também foi um ponto de ênfase, com lideranças femininas partilhando suas experiências e desafios na gestão e sucessão de negócios tradicionalmente masculinos.

Apoio ao Summit

O evento teve o patrocínio de empresas importantes do setor como Adere, Arcelormittal, Kapazi, Suvinil, Aliança Metalúrgica, Ilumi, Mundial Prime e Viapol, reforçando o compromisso do setor com a evolução e a adaptação às novas realidades de gestão e mercado.

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