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Dólar fecha trimestre acima de R$ 5

Dólar - Investimento estrangeiro
(Imagem: Pixabay)

O dólar encerrou o último dia do trimestre em alta, ultrapassando a marca dos R$ 5 em meio a um clima de nervosismo nos mercados mundiais. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,015, registrando um aumento de R$ 0,037 (+0,74%). O dia começou com estabilidade, porém, no período da tarde, houve um aumento após a formação da taxa Ptax, utilizada pelo Banco Central (BC) como referência para as negociações da dívida pública.

Essa é a primeira vez em nove dias que o dólar fecha acima de R$ 5. Assim, é um cenário de valorização da moeda frente ao real. No acumulado do mês, o dólar registrou uma alta de 0,86%, enquanto no ano de 2024 a valorização já alcança 3,34%.

Preço do petróleo

Apesar da alta do dólar, a Bolsa de Valores fechou o dia com ganhos, influenciada principalmente pelo aumento do preço internacional do petróleo. O índice Ibovespa, da B3, encerrou aos 128.106 pontos, apresentando um incremento de 0,33%. O destaque ficou por conta da Petrobras, cujas ações foram as mais negociadas e registraram um aumento devido à valorização do petróleo no mercado global.

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As ações ordinárias da Petrobras, que conferem direito a voto em assembleias de acionistas, tiveram um incremento de 2,46%. Já as preferenciais, com preferência na distribuição de dividendos, avançaram 2,22%. O preço do barril de petróleo tipo Brent subiu 1,42%, alcançando US$ 86, impulsionado pela perspectiva de redução na oferta nos meses seguintes.

Apesar do desempenho positivo registrado nesta quinta-feira, a bolsa brasileira apresentou uma queda de 0,71% ao longo do mês de março.

Revisão do PIB dos EUA

O aumento do dólar não foi um fenômeno isolado, visto que a revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no último trimestre do ano anterior teve repercussões em todo o mercado internacional. O crescimento da atividade econômica dos EUA torna mais desafiadora a missão do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, de reduzir as taxas de juros.

Christopher Waller, um dos diretores do Fed, declarou que o órgão pode postergar o início do ciclo de redução das taxas e que as intervenções podem ser menos agressivas do que inicialmente previsto, tendo em vista os dados econômicos robustos dos Estados Unidos.

A manutenção de taxas de juros elevadas em economias desenvolvidas tende a incentivar a saída de capitais de países emergentes, como o Brasil. Com investidores migrando para títulos do Tesouro norte-americano, considerados ativos mais seguros, o dólar ganha força globalmente, refletindo o impacto dessa migração de recursos.

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