No pregão desta segunda-feira (08), o índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 mostrou sua capacidade de resistência ao fechar praticamente estável, apesar da volatilidade observada durante o dia. A leve queda de 0,01%, ajustando-se aos 3.421 pontos, ocorreu após o índice alcançar um novo recorde intradiário de 3.424 pontos, reafirmando a dinâmica e a resiliência do mercado de fundos imobiliários.
Destaques do Pregão
Entre os mais de 100 FIIs listados na B3, o Habitat II (HABT11) se destacou positivamente, com um aumento de 1,78%, marcando três dias consecutivos de ganhos. Por outro lado, o Hectare CE (HCTR11) experimentou uma queda acentuada de 4,79%, evidenciando uma volatilidade significativa ao cair mais de 10% ao longo do pregão. Essa queda veio na esteira de uma redução de mais de 17% no valor do dividendo a ser distribuído neste mês, além de uma correção após um aumento de 21,5% em março.
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Crise e Recuperação Judicial
A aceitação do plano de recuperação judicial da Gramado Parks (GPK) pelos credores destaca um momento significativo para o setor. Com a aprovação durante a assembleia geral, o processo segue para homologação na Vara Regional Empresarial da Comarca de Caxias do Sul (RS). Esse desenvolvimento é particularmente relevante para o HCTR11, que possui exposição aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da Gramado Parks, destacando os desafios enfrentados pelos FIIs no segmento de recebíveis.
Desafios do Grupo Dia
A recuperação judicial do Grupo Dia trouxe mais desafios para os fundos imobiliários, com o VBI Logístico (LVBI11) e o XP Log (XPLG11) enfrentando inadimplências. O Dia, por sua vez, anunciou a devolução de um centro de distribuição em Americana, São Paulo, antes do vencimento do contrato em março de 2030, resultando em uma indenização para o XPLG11. Essa situação ressalta a importância da gestão ativa e da defesa dos direitos dos fundos frente a adversidades, com a administração e gestão do XP Log empenhadas em minimizar impactos e preservar rendimentos.
