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Veja quem são os maiores donos de lítio da Argentina

O controle do lítio na Argentina. (Foto: Mining Watch/Unsplash)
O controle do lítio na Argentina. (Foto: Mining Watch/Unsplash)

Na Argentina, o controle da exploração de lítio tem se concentrado nas mãos de poucas empresas, abrangendo quase um milhão de hectares de salinas. Este metal, essencial para a fabricação de baterias, coloca o país no centro das atenções globais devido ao seu potencial econômico.

Propriedade do lítio

A pesquisa do projeto Pathways to Net Zero revela que cinco empresas detêm a maior parte do lítio argentino. Estas incluem tanto companhias nacionais quanto estrangeiras, destacando-se a Litica e a Arcadium Lithium como líderes neste mercado.

Controle do lítio: impacto regional e global

Localizadas em Jujuy, Salta, Catamarca e La Rioja, estas áreas são vitais não apenas para a mineração, mas também para a conservação ambiental devido à sua influência nos ciclos de água e clima.

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O controle corporativo sobre o lítio levantou questões sobre os impactos ambientais e sociais, especialmente em relação ao uso da água. Estas tensões se refletem em frequentes disputas entre empresas e comunidades locais, que veem ameaçadas suas atividades tradicionais e o acesso a recursos naturais.

Empresas no comando

A Litica emerge como a entidade com maior domínio nas salinas argentinas, controlando mais de 320 mil hectares. Subsidiária da renomada petrolífera Pluspetrol, a Litica não só detém a maior concentração de terras entre as empresas, mas também tem sido objeto de escrutínio por suas atividades em diversas áreas da Argentina, como Río Grande e Arizaro.

Arcadium Lithium, surgindo como resultado da fusão entre a Livent dos Estados Unidos e a Allkem da Austrália, controla 232.637 hectares, tornando-a uma das líderes no mercado argentino de lítio. Arcadium opera projetos importantes como Fênix e Sales de Jujuy, que são cruciais para a produção e exportação de produtos de lítio, incluindo carbonato de lítio e cloreto de lítio.

Outras companhias

A Integra Lithium, que figura em terceiro lugar, é uma subsidiária da Integra Capital e controla 163 mil hectares em Jujuy e Catamarca, com aquisições adicionais recentes aumentando sua influência para um total de 496 mil hectares. Entretanto, a reforma recente na província de La Rioja introduziu uma complexidade adicional para a Integra, que precisou compartilhar a licença de exploração com a estatal Emse, o que reflete o ambiente regulatório em constante mudança na Argentina.

Outros participantes incluem a Ganfeng Lithium da China e a Rio Tinto, uma gigante britânico-australiana, cada uma controlando vastas áreas e enfrentando seus próprios desafios e controvérsias. Ganfeng e seus parceiros controlam 122.432 hectares, enquanto a Rio Tinto, através de recentes aquisições, detém 83 mil hectares no Salar del Rincón, destacando a crescente influência internacional na mineração de lítio argentina.

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