Diego de Lima Gualda, que ocupava o cargo de diretor jurídico do X (anteriormente conhecido como Twitter) no Brasil, renunciou à sua posição nesta semana. A notícia foi confirmada por uma carta enviada à Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) na segunda-feira (8), onde Gualda também era listado como administrador e representante oficial da plataforma.
Contexto da renúncia
A saída de Gualda ocorre em um momento delicado para a empresa, marcado pela recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de incluir Elon Musk, proprietário da X, como investigado no inquérito das Milícias Digitais. O inquérito visa apurar a possível “instrumentalização criminosa” da rede social no Brasil.
Além disso, Elon Musk enfrenta acusações de possível obstrução da Justiça e incitação ao crime por afirmar que liberaria contas de usuários suspensas por decisões judiciais brasileiras. Essas declarações ampliaram as tensões entre a plataforma de mídia social e as autoridades brasileiras.
Repercussões jurídicas e decisões do STF
Em outra frente, recentemente o Supremo Tribunal Federal negou um pedido do X para que sua representação no Brasil fosse isentada de cumprir decisões judiciais locais, determinando que tanto a sede internacional quanto a brasileira podem ser responsabilizadas por ações no país.
Reações e implicações Futuras
Esses eventos colocam a operação brasileira do X sob intensa pressão legal. A renúncia de Gualda pode sinalizar mudanças na gestão e estratégias legais da empresa no Brasil. A decisão de Gualda de renunciar o cargo de diretor jurídico do X foi comunicada pouco depois dessas controversas decisões judiciais, destacando um período de incerteza para o X no Brasil. Até o momento dessa matéira, a empresa e seus representantes não fizeram comentários adicionais sobre a renúncia até o momento.