O fim de semana foi marcado por uma queda no valor do Bitcoin, influenciado diretamente pelos ataques do Irã contra Israel. A criptomoeda, que alcançou o pico de US$ 70 mil em março, viu seu valor descer a US$ 62 mil após o conflito.
Detalhamento das quedas de preço
No sábado (13), especificamente, o Bitcoin registrou uma queda de 7,7% nos mercados asiáticos, sendo negociado por volta de US$ 63.700 nas primeiras horas de domingo em Cingapura. Esta foi a maior queda observada desde março de 2023, evidenciando a volatilidade ligada a eventos geopolíticos.
Impacto no mercado de cripto: reação do mercado à geopolítica
O ataque do Irã, uma resposta a um bombardeio atribuído a Israel no início do mês em Damasco, que resultou na morte de dois generais iranianos, gerou uma resposta imediata no mercado de criptomoedas. Bitcoin e outras grandes moedas, como Ethereum, Solana e Dogecoin, sofreram largas perdas.
Recuperação do mercado
Apesar da forte queda inicial, o mercado de criptomoedas começou a mostrar sinais de recuperação já no domingo (14). O Bitcoin se valorizou em até 5,9%, negociando em torno de US$ 64.600. Moedas menores, como Polkadot e Uniswap, viram ganhos superiores a 10%.
Comportamento dos investidores
Durante o fim de semana turbulento, cerca de US$ 1,5 bilhão em posições de derivativos de criptomoedas foram liquidados, segundo a Coinglass. Isso demonstra como os investidores rapidamente reagem a mudanças no cenário geopolítico, utilizando criptomoedas para expressar suas visões de mercado.
Perspectivas de especialistas
Apesar do impacto no mercado de cripto, analistas como Jess Houlgrave, CEO da WalletConnect, veem potencial para crescimento no mercado de criptomoedas. A demanda crescente e eventos como a redução pela metade da emissão de Bitcoin podem levar a aumentos significativos de preço no futuro próximo.
Yuya Hasegawa, da Bitbank, concorda com os outros analistas. “Apesar do nervosismo em torno da decisão da taxa do Fed daqui para frente, o bitcoin ainda tem uma chance de testar US$ 74.000 no curto prazo”, afirma.
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