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Millenials e Geração Z adotam ‘Polywork’ no Brasil e EUA

Polywork começa a ditar carreiras no Brasil e nos EUA. (Foto: CoWomen/Pexels)
Polywork começa a ditar carreiras no Brasil e nos EUA. (Foto: CoWomen/Pexels)

Dados recentes da PNAD Contínua revelam que 544.691 brasileiros jovens entre 14 a 29 anos têm dois empregos, e 27.907 possuem três ou mais. A prática, conhecida como polywork, também está se expandindo nos EUA, conforme o Bureau of Labor Statistics, com um aumento no número de americanos com múltiplos empregos desde 2021.

Adaptação ao polywork em resposta a desafios econômicos

A inflação crescente e os custos de vida mais altos têm pressionado financeiramente muitos jovens, levando-os a buscar múltiplas fontes de renda. A Geração Z e os millennials, em particular, estão redefinindo as “atividades paralelas” como polywork para gerenciar suas despesas.

Empresas adaptam-se ao novo modelo de trabalho

Empresas como a SoftwareOne têm adotado modelos de trabalho híbridos que facilitam o polywork. Segundo Eduardo Prazeres, diretor de RH, focar nos resultados ao invés do controle horário melhora o bem-estar da equipe e a experiência do cliente. Cleyton Leal, sales service leader da empresa, também destaca a importância de flexibilidade e a capacidade de conciliar objetivos profissionais em múltiplos empregos.

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Perspectivas profissionais e gerenciais sobre o polywork

Bruno Martins, CEO da Trilha Carreira Interativa, ressalta que os jovens adotam o polywork principalmente por necessidade financeira. Ele explica que o conceito se baseia em aproveitar habilidades diversas para desenvolver trabalhos em projetos variados, promovendo um ecossistema de projetos em vez de vínculos empregatícios fixos.

Desafios e benefícios do modelo de trabalho múltiplo

Apesar de alguns desafios, como a gestão de tempo e a prevenção de conflitos de interesses, muitos veem benefícios no polywork, como maior flexibilidade e autonomia na gestão de carreira. As organizações precisam, segundo Martins, adaptar-se a essa nova realidade, fazendo uma gestão diferenciada dos recursos humanos para apoiar essa modalidade de trabalho.

Interatividade da Geração Z no LinkedIn

Aliado a esse contexto, especialistas notam que 35% dos usuários do LinkedIn no Brasil são da Geração Z, indicando uma forte presença dessa faixa etária na plataforma. Eles são aconselhados a usar o LinkedIn não apenas para destacar sucessos, mas para compartilhar insights e experiências cotidianas, promovendo uma imagem autêntica e engajada.

De acordo com especialistas consultados pelo Valor, a geração Z enfrenta uma pressão considerável para obter a aprovação alheia, criando um conflito entre manter a autenticidade e aderir às normas estabelecidas da plataforma. Adicionalmente, esses jovens percebem o LinkedIn como uma rede mais formal em comparação a outras, o que pode complicar a manutenção de um equilíbrio entre a autenticidade pessoal e o cumprimento das regras profissionais.

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