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Drama financeiro: ex-operadores da Jane Street negam uso de segredos comerciais

Entenda caso entre Jane Street e ex-operadores. (Foto: Burak The Weekender/Pexels)
Entenda caso entre Jane Street e ex-operadores. (Foto: Burak The Weekender/Pexels)

Recentemente, Douglas Schadewald e Daniel Spottiswood, ex-operadores da Jane Street Group e agora na Millennium Management, foram acusados pela Jane Street Grupo, gestora dos Estados Unidos, de usar indevidamente uma estratégia comercial secreta no mercado de opções da Índia.

Declarações dos ex-operadores

Douglas Schadewald nega veementemente o uso de qualquer informação confidencial da Jane Street, atribuindo os lucros de US$ 4 milhões obtidos até meados de abril na Millennium a práticas comerciais comuns e não a estratégias proprietárias. Ele também critica a estratégia de alto risco assumida pela Jane Street, contrapondo-a aos limites de perda diários implementados pela Millennium.

Em uma declaração oficial, Schadewald refutou o uso de estratégias ou propriedade intelectual confidencial da Jane Street, alegando que estavam difamando seu nome “para tentar impedir-me de realizar um trabalho honesto para um concorrente”.

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Ele apontou que as perdas da Jane Street poderiam ser resultado de uma estratégia de negociação arriscada. “O Millennium estabelece limites diários de perdas, ou seja, o montante máximo de capital que minha equipe e eu podemos arriscar em um dia,” explicou no documento. Por outro lado, “a Jane Street assumiu riscos excessivos,” conforme declarado por Schadewald, o que a tornava “vulnerável a grandes reduções em movimentos significativos do mercado.”

Imbróglio da Jane Street: reações e desenvolvimentos legais

A Jane Street relata uma queda de 50% nos lucros de março devido à competição direta. O juiz Paul Engelmayer, em uma audiência em Manhattan, negou a ordem de proibição contra os acusados, sinalizando a possibilidade de indenização se danos forem comprovados, acelerando o julgamento para julho.

Impacto no mercado de opções da Índia

O caso trouxe à tona a competitividade e o crescimento explosivo do mercado de opções da Índia, que agora é um dos maiores do mundo em volume de contratos. Especialistas destacam o aumento da concorrência e a busca por eficiência nos milissegundos de transações.

Perspectivas e impactos mais amplos

Enquanto o mercado especula sobre a natureza da estratégia de Jane Street, a preocupação cresce com a possibilidade de participantes do mercado de varejo serem desfavorecidos. A participação do varejo em derivativos na Índia aumentou significativamente, com muitos perdendo dinheiro, conforme estimações do órgão regulador.

Embora muitos aspectos da estratégia continuem obscuros, o caso proporciona um vislumbre incomum dos lucros alcançados por firmas de negociação de alta velocidade, que são bastante reservadas, em um mercado que cresceu consideravelmente na última década. Concorrentes da Jane Street, como Optiver e Citadel Securities LLC, estão expandindo suas operações na Índia, juntamente com numerosos fundos de hedge e outros participantes.

“A formação de mercado em opções é um jogo do tipo ‘o vencedor leva tudo’,” afirmou Anant Jatia, fundador e diretor de investimentos da Greenland Investment Management, sediada em Mumbai, uma empresa de investimentos sistemáticos que administra mais de US$ 1 bilhão. “A competição na formação de mercado na Índia está acirrada ao ponto de a disputa não ser apenas em microssegundos, mas em nanossegundos.”

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