Pesquisar
Close this search box.
conteúdo patrocinado

Justiça libera alguns setores de relatórios de igualdade salarial

Justiça libera alguns setores de relatórios de igualdade salarial
(Foto: Divulgação/Estácio).

A Justiça Federal concedeu a diversas empresas, incluindo farmácias, indústrias e universidades, o direito de não divulgarem informações previstas na regulamentação da Lei de Igualdade Salarial. A legislação busca garantir paridade de remuneração entre homens e mulheres, determinando a publicação semestral de relatórios em plataformas das empresas e o envio de dados ao governo federal para acesso público.

A legislação é válida para empresas com mais de 100 empregados e entrou em vigor no ano passado. Os relatórios começaram a ser produzidos no primeiro semestre deste ano, com o objetivo de verificar se homens e mulheres que desempenham funções semelhantes recebem remuneração equivalente.

 

conteúdo patrocinado

Argumentos e decisões judiciais

As empresas beneficiadas argumentam que as normas de transparência expõem informações sensíveis, afetando princípios constitucionais como privacidade, intimidade e livre concorrência. Esse foi o caso da Anup (Associação Nacional das Universidades Particulares), que representa instituições de ensino como Anhanguera, Pitágoras e Estácio de Sá. Em março, a juíza Pollyanna Kelly Alves concedeu uma decisão liminar em favor da Anup, afirmando que a Constituição já proíbe diferenças salariais baseadas em sexo, idade, cor ou estado civil, e que a fiscalização pelos órgãos competentes é suficiente para garantir a igualdade.

No Rio de Janeiro, a rede de drogarias Pacheco obteve decisão semelhante da juíza Frana Elizabeth Mendes, que acolheu os argumentos de que a divulgação de dados poderia violar a privacidade das empresas e gerar mal-entendidos.

Repercussão no setor empresarial

A Cyrela, que também obteve decisão favorável, reiterou seu compromisso com a transparência, equidade e meritocracia, destacando que o adiamento da divulgação dos relatórios reforça a integridade das informações compartilhadas.

A Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) também criticou a obrigatoriedade dos relatórios da Lei de Igualdade Salarial, argumentando que a norma fere garantias constitucionais e pode expor dados sensíveis dos empregados.

Recursos e debates

A União recorreu de algumas decisões, argumentando que a publicidade dos dados é fundamental para promover a igualdade de gênero no mercado de trabalho. O recurso da AGU (Advocacia-Geral da União) afirma que a questão deveria ser tratada na Justiça do Trabalho e não na Justiça Federal.

conteúdo patrocinado

MAIS LIDAS

conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado