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Corais em crise: por que investidores veem oportunidade de lucro

Corais em crise: por que investidores veem oportunidade de lucro
(Foto: adiprayogo liemena/Pexels).

A questão dos recifes de corais, que são fundamentais para a sustentabilidade de aproximadamente um bilhão de pessoas globalmente, está despertando o interesse de investidores de private equity. Dentre eles, Dale Galvin, investidor com larga experiência, dirige a Pegasus Capital Advisors, que agora está direcionando recursos para o combate à crise de corais.

Esta situação emergiu no cenário global conforme a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos destacou recentemente a segunda grande onda de branqueamento de corais em dez anos. Este fenômeno, prejudicial aos corais, foi observado em diversas regiões, afetando 54 países e territórios.

 

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Para enfrentar este desafio, o Fundo Global para Recifes de Corais (GFCR) foi criado em 2020 com o intuito de levantar fundos para a preservação e restauração dos ecossistemas de corais. A meta é reunir US$ 750 milhões, sendo dois terços deste valor geridos por um fundo de private equity sob a administração da equipe de Galvin, enquanto o restante será administrado por uma concessão da ONU.

 

Os recifes representam uma atividade econômica valiosa, estimada em trilhões de dólares anuais, incluindo US$ 36 bilhões provenientes do turismo. Apesar desta importância, há um déficit no financiamento necessário para proteger estes habitats. Estima-se que seriam necessários US$ 175 bilhões anuais para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS14) da ONU até 2030, focado na vida submarina.

Galvin explica que a investida em recifes não envolve diretamente os corais, mas sim em atividades que reduzam as ameaças a eles, como a pesca excessiva, poluição e desenvolvimento costeiro descontrolado. Através dessas iniciativas, busca-se proporcionar um ambiente mais propício para a recuperação dos recifes diante do aumento das temperaturas oceânicas e das mudanças climáticas.

Além de enfrentar essas adversidades, o fundo gerido por Galvin tem o objetivo de alcançar um retorno de 20%, o que demonstra uma expectativa otimista em relação ao potencial econômico desses investimentos. Essa abordagem foi também aplicada em outros investimentos de Galvin, como o Meloy Fund, que se concentra em fomentar a pesca e a aquicultura sustentáveis no Sudeste Asiático.

O desafio de financiar adequadamente a proteção dos oceanos é amplificado pela distribuição desigual dos recursos destinados à conservação global, onde os oceanos têm recebido menos atenção em comparação com causas terrestres. No entanto, a crescente consciência sobre a importância econômica dos oceanos tem trazido novas perspectivas para o setor.

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