As empresas Petrobras e TotalEnergies revelaram planos para ampliar a exploração dos campos de petróleo Atapu e Sépia, localizados no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. O grupo francês TotalEnergies fez este anúncio na segunda-feira.
Desde o início de suas operações, em 2020 e 2021, as empresas gerenciam os campos com uma produção atual de 150 mil e 180 mil barris por dia, respectivamente. Com o novo projeto, esperam aumentar a produção para 225 mil barris diários em cada campo, iniciando em 2029.
Durante o anúncio, Nicolas Terraz, diretor de exploração e produção da TotalEnergies, comentou sobre o avanço. “A decisão de avançar com os projetos Sépia-2 e Atapu-2 reflete nosso compromisso contínuo com o crescimento robusto no setor petrolífero brasileiro”, disse ele.
Participações e parcerias
A TotalEnergies possui 15% nos campos de Atapu e 16,9% em Sépia. A Petrobras detém a maior parcela, com 65,7% em Atapu e 55,3% em Sépia. Além disso, a Shell detém 16,7% de Atapu, enquanto Petronas e QatarEnergy possuem 12,7% cada em Sépia.
Este acordo estratégico entre a Petrobras e a TotalEnergies enfatiza o potencial de crescimento e a importância do mercado brasileiro no cenário global de energia. O desenvolvimento dos campos Atapu e Sépia promete fortalecer ainda mais a posição do Brasil como um dos principais produtores de petróleo na região.
Expansão Global e futuros projetos
Além dos anúncios sobre os campos brasileiros, o CEO da TotalEnergies, em reunião recente com acionistas, destacou a necessidade de investir em novos campos petrolíferos para sustentar o crescimento contínuo da empresa. Dessa forma, a TotalEnergies anunciou um novo projeto de exploração de petróleo ao largo da costa de Angola. Esperam iniciar a produção em 2028, projetando alcançar uma produção diária de 70.000 barris de petróleo.
Adicionalmente, esses movimentos estratégicos da TotalEnergies e da Petrobras sublinham a adaptação e resposta das grandes petrolíferas aos desafios e oportunidades do mercado de energia. Assim, buscam sempre equilibrar o crescimento econômico com a responsabilidade ambiental.