Nesta quinta-feira (30), as bolsas da Europa fecharam em alta, corrigindo as perdas dos últimos dois dias. A expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) cortará juros na próxima semana manteve os investidores otimistas. O alívio nos juros dos bônus de países da região contribuiu para essa confiança.
- Londres: FTSE 100 subiu 0,59%, fechando em 8.231,05 pontos.
- Paris: CAC 40 teve alta de 0,55%, atingindo 7.978,51 pontos.
- Milão: FTSE MIB avançou 0,87%, chegando a 34.447,57 pontos.
- Madri: Ibex 35 ganhou 1,73%, encerrando em 11.338,20 pontos.
- Lisboa: PSI 20 elevou-se 0,61%, alcançando 6.839,50 pontos.
Indicadores econômicos na Europa
A taxa de desemprego na zona do euro atingiu uma nova mínima, caindo de 6,5% em março para 6,4% em abril. O índice de confiança do consumidor subiu de -14,7 em abril para -14,3 em maio, conforme esperado. Já o sentimento econômico aumentou de 95,6 para 96,0 no mesmo período, embora abaixo da expectativa de 96,3 dos analistas da FactSet.
Os dados divulgados reforçam a percepção de que a recuperação econômica da zona do euro está ganhando força, ainda que de maneira desigual. De acordo com a Oxford Economics, os índices recentes de gerentes de compras (PMIs) também sugerem essa tendência.
Apesar dos sinais positivos, nada parece desviar o BCE de iniciar um ciclo de relaxamento monetário em junho. A Nordea destacou em nota que o BCE provavelmente reduzirá juros na próxima semana, com novas reduções possíveis, desde que os dados futuros confirmem as projeções de inflação alinhadas à meta do BCE.
Destaques no mercado
Na Alemanha, o pregão foi mais instável devido à cautela em relação aos dados de inflação (CPI) da zona do euro e ao índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE) dos EUA, ambos esperados para amanhã. Além disso, os números do varejo alemão também são aguardados. O DAX de Frankfurt operou em baixa parte do dia, mas fechou em alta de 0,22%, aos 18.514,08 pontos.
Entre as ações de destaque, a mineradora Anglo American subiu 1,21% em Londres após a rival australiana BHP desistir de novas ofertas de compra. Por outro lado, a concorrente Antofagasta caiu 2,8%, refletindo a desvalorização do cobre
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