Em apenas seis meses, especialistas observaram um crescimento de 400% em casos de fraudes digitais no Brasil. Esse aumento ocorreu entre dezembro de 2023 e maio de 2024, resultando em prejuízos milionários. A maioria dos casos envolve usuários de programas sociais, representando mais de 70% das ocorrências. Falsas empresas que não entregam produtos e ofertas enganosas de ganhos fáceis também são comuns. Segundo a PIXTOPAY, denunciar essas fraudes é essencial para combatê-las.
“É importante deixar claro que nenhuma instituição financeira solicita qualquer dado sensível por telefone, whatsapp, SMS. O brasileiro precisa estar mais alerta quanto a movimentos de má-fé”, afirma Roney Carlos Mensch, CEO da companhia.
Como evitar ser vítima de golpes com Pix
Para evitar ser vítima de golpes, é crucial seguir algumas dicas simples:
- Nunca compartilhe dados bancários, senhas ou códigos de acesso com desconhecidos, seja por telefone, mensagem de texto ou e-mail.
- Desconfie de mensagens suspeitas solicitando informações pessoais ou financeiras, especialmente as que parecem ser de bancos ou instituições governamentais.
- Verifique sempre a autenticidade dos remetentes e dos links recebidos, especialmente se forem relacionados a benefícios como Bolsa Família ou Auxílio Emergencial.
- Esteja atento a sinais de possíveis golpes, como ofertas muito vantajosas ou solicitações de dinheiro por mensagens ou telefonemas inesperados.
- Cuidado com simulações de empréstimos com condições tentadoras; golpistas podem estar apenas interessados em obter seus dados pessoais e financeiros.
- Em caso de dúvida sobre uma mensagem informando a necessidade de novo cadastro, entre em contato urgentemente com a Caixa Econômica Federal.
- Sempre confirme a veracidade das informações diretamente com a instituição envolvida antes de agir.
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Principais tipos de golpes com Pix
Os golpes mais frequentes envolvendo o Pix no Brasil incluem:
- Clonagem de WhatsApp:
- O golpista se passa por representante de uma empresa e solicita um código de segurança para atualizar ou confirmar um cadastro, permitindo a clonagem do WhatsApp da vítima. Com o perfil clonado, o criminoso pede ajuda financeira aos contatos da vítima, preferencialmente via Pix.
- Perfil falso no WhatsApp:
- Após clonar a conta da vítima, o golpista usa fotos obtidas em redes sociais e aborda os contatos da vítima com um novo número, pedindo dinheiro em situação de emergência.
- Engenharia social aprimorada:
- Golpistas entram em contato se passando por equipe de suporte do WhatsApp, informando atividade maliciosa e solicitando recadastramento da dupla autenticação, desabilitando a proteção.
- Central de relacionamento bancária falsa:
- Criminosos se passam por funcionários de bancos e induzem a vítima a fazer uma transferência via Pix sob o pretexto de regularizar o cadastro das chaves Pix.
- Bug do Pix:
- Golpistas divulgam mensagens e vídeos afirmando que um bug no Pix permite receber de volta um prêmio em dinheiro, levando a vítima a enviar dinheiro para o golpista.
- QR Code adulterado:
- Criminosos criam transmissões falsas com códigos QR adulterados para receber doações destinadas a organizações beneficentes e então repassam para bancos e/ou contas clandestinas.
Dicas de proteção
- Verifique sempre a identidade de quem solicita o Pix.
- Confirme o destinatário da transação antes de confirmar a transferência.
- Não clique em links recebidos por e-mail, WhatsApp, redes sociais ou mensagens de SMS que direcionam a cadastros de chaves do Pix.
- Cadastre chaves do Pix apenas em canais oficiais de bancos ou fintechs.
- Em caso de dúvida, procure a equipe oficial do banco.
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Reações em caso de golpe
Caso caia em algum desses tipos de golpes com Pix, comunique imediatamente a instituição financeira de origem para rastrear a transação. Se sua identidade for roubada, contate a rede social em questão e a operadora de telefone para tomar as devidas providências. Ative critérios de segurança, como autenticação em dois níveis com biometria, para proteger suas redes e evitar invasões futuras.