O setor de papel e celulose do Brasil anunciou um robusto plano de investimentos de R$ 105 bilhões até 2028, durante uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Lula e o vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento Geraldo Alckmin. Os recursos serão direcionados para a construção de novas fábricas, ampliação de plantas existentes e melhorias na infraestrutura logística, gerando milhares de empregos e impulsionando a economia.
Investimentos do setor de celulose em infraestrutura e geração de empregos
Os investimentos anunciados incluem a criação de cerca de 36 mil empregos durante as obras. Além disso, serão abertas mais 7,3 mil vagas permanentes após o início das operações. A indústria de celulose, que já é a maior exportadora mundial do setor, busca fortalecer sua posição no mercado global.
Diversificação e sustentabilidade
Paulo Hartung, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), destacou a diversificação do setor. Nesse sentido, a área agora abrange não apenas papel e celulose, mas também energia renovável. Ele ressaltou o compromisso da indústria com práticas ambientais e sociais responsáveis, como a rastreabilidade na produção e a implementação de florestas cultivadas.
Expansão geográfica e econômica
Os recursos serão distribuídos por várias regiões do Brasil, especialmente em áreas com baixo dinamismo econômico. O setor de celulose gerou US$ 10,3 bilhões em divisas para o Brasil em 2023, representando cerca de 3% das exportações do país. Com quase 10 milhões de hectares de áreas plantadas, a indústria é um pilar importante para a balança comercial brasileira. Além disso, o setor se destaca pela sustentabilidade, com 90% da energia utilizada proveniente de fontes renováveis.
“Depois de investimentos de R$130 bilhões da indústria automobilística, R$120 bilhões da indústria de alimentos e R$ 100 bilhões da siderúrgica, agora o setor de celulose vai destinar R$ 105 bilhões até 2028. O país vai crescendo com trabalho sério”, comentou Lula no X (antigo Twitter).
