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Projeto de lei propõe uso obrigatório de etanol em carros da administração pública federal

A preocupação com a emissão de gases do efeito estufa tem levado o Brasil a buscar soluções inovadoras. O Projeto de Lei 3013/24, de Cabo Gilberto Silva, propõe o uso obrigatório de etanol de cana-de-açúcar em veículos públicos. Essa iniciativa visa reduzir a pegada de carbono e modernizar o setor. O projeto também inclui incentivos ao uso de biocombustíveis, promovendo sustentabilidade e eficiência.
(Foto: Engin Akyurt/Pexels)

A crescente preocupação com a emissão de gases do efeito estufa tem sido um dos principais desafios globais, à medida que governos e instituições buscam soluções sustentáveis para mitigar os impactos das mudanças climáticas. No Brasil, o Projeto de Lei 3013/24, de autoria do deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB), propõe uma contribuição relevante para essa causa, sugerindo que a frota de veículos leves e pesados da administração pública federal passe a utilizar etanol de cana-de-açúcar como combustível obrigatório. Esta medida destaca a importância do uso obrigatório de etanol para reduzir a pegada de carbono do setor público.

Essa medida, em análise na Câmara dos Deputados, está em linha com a política de biocombustíveis no Brasil, visando modernizar o setor público por meio de uma transição energética para fontes mais limpas e renováveis. segundo o parlamentar, a iniciativa busca reduzir a dependência de combustíveis fósseis e minimizar o impacto ambiental causado pela emissão de gases poluentes.

Sustentabilidade no setor público: Incentivo ao uso de biocombustíveis

Além da obrigatoriedade do etanol, o projeto inclui incentivos ao uso de biocombustíveis, como a produção de bioeletricidade no Brasil, que fortalece a sustentabilidade no setor público. A proposta também busca melhorar a eficiência energética em frotas governamentais, modernizando os veículos e alinhando o governo às melhores práticas de ESG. De acordo com a Agência Internacional de Energia, o uso obrigatório de etanol pode reduzir em até 89% as emissões de gases poluentes quando comparado à gasolina.

Vantagens do uso obrigatório de etanol e produção de bioeletricidade

A utilização de etanol de cana-de-açúcar gera subprodutos, como o bagaço e a palha, que são transformados em bioeletricidade. Isso não só atende às necessidades energéticas das usinas, como também contribui para a venda de energia ao sistema nacional, ajudando na redução da pegada de carbono e beneficiando o meio ambiente. Além disso, o uso obrigatório de etanol reforça essa contribuição.

A combinação de etanol e bioeletricidade reforça os benefícios ambientais e pode contribuir para posicionar o Brasil como um líder em sustentabilidade.

Relembre o Proálcool

Programa Nacional do Álcool (Pró-álcool), lançado em 1975, é um exemplo de como o Brasil incentivou o uso de etanol em larga escala, substituindo a gasolina por um combustível mais limpo. Esse programa foi fundamental para o aumento da produção de carros flex no Brasil e a redução da dependência de combustíveis fósseis importados. Embora tenha enfrentado desafios, sua contribuição histórica para a redução de emissões e modernização do parque automobilístico é inegável.

Saiba mais sobre o Pró-álcool

Carros elétricos ou a etanol? Uma comparação

Ao considerar a transição energética no setor público, surge a dúvida sobre qual opção é mais eficiente: carros do governo movidos a etanol ou elétricos? Ambos têm vantagens. O etanol pode reduzir a pegada de carbono em até 60%. Já os carros elétricos, principalmente em países com eletricidade de fontes renováveis, são ainda mais eficientes. Eles apresentam menor impacto ambiental, promovendo uma alternativa sustentável para o transporte. Além disso, veículos elétricos apresentam tecnologias sustentáveis em veículos públicos, com menor custo de manutenção e zero emissões. O uso obrigatório de etanol é um passo importante, mas a comparação continua válida.

Próximos passos para a transição energética com o uso obrigatório de etanol

O projeto de lei será analisado pelas comissões da Câmara, como as de Minas e Energia e Meio Ambiente. Caso aprovado, representará um marco na legislação de biocombustíveis, permitindo que o governo federal adote uma frota mais sustentável, contribuindo de forma substancial para a redução das emissões de carbono e promovendo o uso de tecnologias sustentáveis em veículos públicos. O uso obrigatório de etanol vai alinhar o governo aos objetivos de sustentabilidade.

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