O ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado) divulgado nesta quinta-feira (26/12) registrou um crescimento de 3,4% nas vendas de Natal em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas presenciais acompanharam o índice geral, com alta de 3,4%, enquanto o e-commerce apresentou um crescimento ligeiramente menor, de 2,9%, reforçando a relevância do comércio físico na principal data do varejo brasileiro.
Quais setores motivaram a alta do Índice Cielo?
Os setores que mais impulsionaram o desempenho positivo foram Supermercados e Hipermercados, com um aumento expressivo de 6,0%. Drogarias e Farmácias (+5,8%), Óticas e Joalherias (+5,7%), Turismo e Transporte (+4,1%) e Alimentação – Bares e Restaurantes (+3,9%) também tiveram destaque, refletindo a diversidade de segmentos beneficiados pelo consumo sazonal. Outros setores, como Cosméticos e Higiene Pessoal (+3,3%) e Varejo Alimentício Especializado (+3,2%), também mostraram números relevantes.
Por outro lado, conforme o Índice Cielo, o setor de Vestuário e Artigos Esportivos sofreu uma leve retração, com queda de 0,3%. Segundo Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, o desempenho inferior desse setor pode ser explicado pelo sucesso da Black Friday. “Com um salto de 16,1% nas vendas, a Black Friday foi o grande destaque do comércio brasileiro este ano. Muitos consumidores anteciparam suas compras de Natal durante as promoções de novembro”, analisou.
Comportamento no Natal
Além dos dados do Índice Cielo de vendas, Alves também comentou sobre o comportamento dos consumidores, que ainda preferem as compras presenciais no Natal. “Mesmo com o crescimento constante do e-commerce, o brasileiro mantém a tradição de sair às ruas e visitar lojas físicas durante essa data. É um momento especial de comparação e escolha”, afirmou.
Nas vendas presenciais, todas as regiões do Brasil registraram alta, segundo o Índice Cielo. De acordo com o ìndice Cielo, o Nordeste liderou, com aumento de 4,2%, seguido pelo Norte (+3,8%), Sudeste (+3,7%), Centro-Oeste (+2,5%) e Sul (+2,0%). Entre os estados, Bahia (+6,6%), Amazonas (+5,6%) e Rio de Janeiro (+5,3%) tiveram os melhores desempenhos.
