A bandeira vermelha na conta de luz será aplicada em junho de 2025, segundo informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O consumidor pagará um valor extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. A decisão está relacionada à piora nas condições de geração, causada pela queda no volume de chuvas.
Com menos água nos reservatórios, a produção por hidrelétricas diminui. Isso obriga o acionamento de termelétricas, que geram energia com custo mais alto. O aumento reflete diretamente no bolso da população e serve como alerta para a necessidade de economizar.
O que motivou a ativação da bandeira vermelha?
A Aneel justificou o acionamento da bandeira vermelha na conta de luz com base em projeções do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A redução das chuvas afetou os níveis de armazenamento dos principais reservatórios. Para manter o fornecimento, será necessário recorrer às termelétricas.
Esse tipo de usina, apesar de eficiente, tem operação mais cara, o que torna inevitável a cobrança adicional nas faturas. A medida tem também caráter educativo, incentivando o uso consciente da energia elétrica.
Como funciona o sistema de bandeiras na conta de luz?
A Aneel utiliza um sistema de cores para indicar o custo de geração de energia. Quanto menos favoráveis as condições, mais alta a taxa aplicada na conta.
Confira os valores atualizados por faixa:
- Bandeira verde – sem cobrança extra;
- Bandeira amarela – R$ 1,88 a cada 100 kWh;
- Bandeira vermelha patamar 1 – R$ 4,46 a cada 100 kWh;
- Bandeira vermelha patamar 2 – R$ 7,87 a cada 100 kWh.
Esses valores entram em vigor automaticamente, conforme análise técnica mensal da Aneel. O consumidor é avisado com antecedência, para que possa se planejar.
Mesmo com a bandeira vermelha na conta de luz em vigor, é possível evitar sustos na conta. Aparelhos antigos consomem mais. Prefira os que têm selo Procel de eficiência energética. Evite deixar equipamentos ligados à tomada e use o chuveiro por menos tempo.









