Com o aumento das fraudes de identificação digital para serviços bancários e compras online, especialmente após a pandemia, o número de fraudes eletrônicas disparou. A Combate à Fraude, uma startup especializada na prevenção de golpes, destaca as principais táticas usadas por criminosos para se passarem por outras pessoas.
A maioria das fraudes ocorre devido ao uso de documentação irregular. Fraudadores, com documentos falsos, conseguem abrir contas bancárias, contratar empréstimos e solicitar cartões de crédito. A adulteração da foto do portador foi a tentativa de fraude mais comum em 2024. Criminosos substituem a imagem original do documento por suas próprias fotos, até mesmo burlando sistemas de Biometria Facial com vídeos de alta resolução ou máscaras de silicone, que permitem fraudar diversas empresas em poucas horas.
Outro método frequente é a impressão de documentos falsos como RG e CNH, contendo dados autênticos e a foto do falsificador. Diferente da simples adulteração, esses documentos já são impressos de forma fraudulenta com a foto do golpista, tornando a detecção ainda mais difícil.
O terceiro golpe mais comum envolve a adulteração de dados em documentos verdadeiros. Os criminosos alteram informações como nome da mãe, data de nascimento, e outros detalhes para criar documentos aparentemente legítimos, mas com dados alterados.
Em 2020, a Combate às Fraude de identificação digital evitou R$ 45 milhões em tentativas de golpes, protegendo bancos e fintechs de todos os portes. A startup utiliza tecnologia avançada, como Machine Learning e Inteligência Artificial, para reduzir em 90% a chance de fraudes, automatizando a checagem documental e aprovando cadastros de forma confiável em segundos.