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A história de Jan Koum – de imigrante pobre a bilionário

A história da infância e adolescência dá sentido a trajetória democratização das comunicações de Jan Koum. Em 2014, ele e Brian Acton venderam o WhatsApp para o Facebook (empresa que os havia rejeitado poucos anos antes)  por mais de US$ 19 bilhões.
A história da infância e adolescência dá sentido a trajetória democratização das comunicações de Jan Koum. Em 2014, ele e Brian Acton venderam o WhatsApp para o Facebook (empresa que os havia rejeitado poucos anos antes)  por mais de US$ 19 bilhões.

Como sair de um vilarejo pobre em uma área rural próxima a Kiev, na Ucrânia, até ser dono de um aplicativo com mais de um bilhão e meio de usuários? Essa é uma pergunta que só Jan Koum pode responder.

A história de Jan Koum começa na época União Soviética, em uma casinha sem água quente no vilarejo. Sem banheiro dentro da escola, as crianças precisavam sair na área externa. O detalhe é que faziam 20 graus negativos no inverno. A sociedade era extremamente fechada. Os pais tinham medo de falar no telefone, com receio de que o governo soviético pudesse escutar.

Aos 16 anos, em 1992, ele, sua mãe e sua avó conseguiram se mudar para a Califórnia mas dificuldades não terminaram. O pai ficou na Ucrânia. Nos Estados Unidos, os três viveram em instituições cedidas pelo governo. Também dependiam de assistência para comer.

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Durante algum tempo, sobreviveram à base dos “selos de comida”, um programa social de nutrição no qual as pessoas recebiam pequenos cartões que podiam ser trocados por alimentos nos mercados.

Jan Koum chegou a estudar matemática e ciência, mas era rum e mesmo sem faculdade, foi se aproximando do mundo da tecnologia.

Em meio a pobreza em que vivia, Koum lia livros e manuais sobre programação, tornando-se um autodidata no assunto. Foi justamente esse potencial autodidata que garantiu a ele um emprego como especialista de segurança na Ernst & Young, uma das dez maiores empresas de serviços profissionais do mundo. Uma das suas principais funções era conferir o sistema de anúncios do recém-criado portal da Yahoo! Lá, conheceu Brian Acton, quem seria o cofundador do WhatsApp.

Os dois deixaram a empresa no mesmo dia, em 2007 e, em 2009, lançaram seu aplicativo, que inicialmente servia apenas para indicar o status quando o usuário não podia atender a uma ligação como, por exemplo, “estou em reunião”.

Curiosamente, naquela época, os dois fizeram entrevistas para trabalhar no Facebook e foram rejeitados. Depois que aprimoraram o WhatsApp e mudaram seu foco para mensagens instantâneas, o negócio decolou.

O primeiro escritório do WhatsApp foi dentro de um armazém em que eles dividiam com o Evernote. Inspirados pela filosofia do Yahoo, não queriam incluir anúncios na plataforma e eram obcecados pela privacidade dos usuários. Eles queriam saber o mínimo possível sobre nossos usuários. Já que não eram direcionados pela propaganda, não precisávamos de dados pessoais.

Rapidamente o app começou a crescer organicamente sem qualquer campanha de marketing ou divulgação, especialmente em países menos desenvolvidos que dependiam muito de SMS. Em 2012, Mark Zuckerberg chamou Koum para um café e, a partir daí, passaram a se encontrar em eventos.

Eles alteraram bastante o projeto inicial, mas continuaram fiéis aos seus lemas do início: sem propagandas, sem armazenamento de mensagens.

A história da infância e adolescência dá sentido a trajetória democratização das comunicações de Jan Koum. Em 2014, ele e Brian Acton venderam o WhatsApp para o Facebook (empresa que os havia rejeitado poucos anos antes)  por mais de US$ 19 bilhões.

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