A ideia era conseguir uma renda extra. Jennifer de Andrade decidiu empreender em 2015, aos 18 anos, cursando o segundo semestre da faculdade de Engenharia, ela investiu R$ 50 em bijuterias para revendê-las nas redes sociais. A entrega era combinada nas estações de metrô e ônibus do Rio de Janeiro. O negócio superou as expectativas e atualmente Jennifer administra a Amaré Acessórios, e-commerce que cresceu 300% em 2020 e fechou o ano com faturamento de R$ 1 milhão.
A empreendedora começou a vender os acessórios e reinvestia a maior parte do lucro no próprio negócio, comprava mais bijuterias e procurava diferentes fornecedores, inclusive de outros países, para oferecer outros produtos ao consumidores. Ao mesmo tempo, fazia uma transição em sua vida acadêmica também, trocando o curso de Engenharia por Nutrição.
Em 2018, a jovem decidiu focar ainda mais na marca: criou uma página no Instagram e o site oficial. Para a empreendedora, o diferencial é a combinação das peças com um atendimento de qualidade. Quando chegou a pandemia, um problema: a importação. Os prazos de entrega estavam demorando e a estratégia foi comprar mais produtos nacionais, sendo mais seletiva e cuidadosa. Jennifer também aumentou o número de lançamentos para chamar atenção dos clientes.