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Lições que os times executivos podem aprender com mundo dos esportes

Grandes times esportivos podem ensinar aos líderes e os colaboradores que a mentalidade de “nós” maximizada é a única capaz de melhorar a performance e gerar crescimento sustentável às organizações

Já faz tempo que a atenção das grandes empresas não está mais voltada para o líder salvador, aquele detentor das melhores ideias, que assume inteiramente a responsabilidade e que, independentemente de quão difícil a situação esteja, consegue “tirar um coelho da cartola”. O foco agora é em outro tipo de liderança, uma que, sem dúvida, continue assumindo a responsabilidade, mas que preste mais atenção no que seus liderados têm a dizer e que leve em consideração suas opiniões, para que as decisões sejam resultados de um trabalho de time.

A consultora organizacional, coach executiva, professora de MBAs de Gestão Estratégica de Pessoas e Liderança da FGV/SP, e autora do livro “O Poder dos Times AAA”, Caroline Marcon, afirma que, nos próximos anos, apenas times executivos com a mentalidade de “nós” maximizada – serão capazes de fazer crescer e sustentar a performance de uma companhia. “Ter um time executivo AAA será a principal alavanca para ajudar a organização inteira a se adaptar à mudança do mercado, saindo na frente da concorrência”, diz.

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Caroline destaca que o mundo dos esportes é repleto de exemplos de equipes que adquiriram uma mentalidade vencedora e alcançaram os melhores resultados priorizando o trabalho em equipe. Um dos trabalhos que são dignos de nota, segundo ela, é do treinador Phil Jackson junto ao time de basquete do Chicago Bulls. “Para fazer uma equipe com grandes talentos se tornar campeã foi preciso que ela ficasse menos dependente da performance heroica de um único jogador (Michael Jordan) e contasse mais com o talento coletivo do time”, conta.

Como conta a coach executiva, o treinador conseguiu isso através de uma técnica desenvolvida a partir de conhecimentos de tradições antigas, que permitiu o desenvolvimento de um senso intuitivo de presença e interdependência entre os membros da equipe, chamado por ele de “uma mente”. “Esta mente ajudou os jogadores a reagirem intuitivamente como uma entidade única, infundindo vontade coletiva, calma anterior e autoconfiança, mesmo em situação de pressão para ganhar partidas nos momentos finais”, diz.

Segundo Caroline, concomitantemente a este trabalho de criar um senso de coletividade, Phil Jackson precisou lidar com a tendência individualista das estrelas do time, para que eles, não apenas não atrapalhassem o trabalho que estava sendo feito, mas que, principalmente, servissem de inspiração. “E foi que o que aconteceu. Assim que os demais atletas viram o melhor jogador do time esforçando-se arduamente nos treinos e nos jogos sabiam que precisam fazer o mesmo, sob risco de se tornarem indignos de pertencerem a equipe”, relata.

Conforme a coach executiva, algo muito parecido aconteceu quando o mesmo Phil Jackson treinou o time de basquete do Los Angeles Lakers, algum tempo depois de sua bem-sucedida experiência no Bulls. Tratava-se de uma equipe com jogadores super talentosos, mas que não se entendiam dentro da quadra. “O trabalho de Jackson era justamente o de fazer com que os jogadores confiassem o suficiente uns nos outros, para trabalharem juntos, de maneira efetiva, e fazerem a transição de ‘eu’ para ‘nós’”, explica.

Segundo Caroline, no começo, Jackson tentou emular o que já havia dado certo em trabalhos anteriores, como muitos CEOs fazem, pressionados por resultados a curto prazo, mas logo viu que as dificuldades eram outras e as soluções também deveriam ser.

Além disso, conta a consultora organizacional, havia um problema muito maior para treinador resolver chamado Kobe Bryant: o talento do time. “Autocentrado, egoísta, ele queria somente provar suas habilidades dentro das quatro linhas e não fazia nenhuma questão de ser simpático com nenhum dos colegas fora delas”, conta. Segundo Caroline, jovem e refratário a conselhos, Kobe Bryant só foi entender como suas atitudes estavam atrapalhando o desempenho coletivo depois que o treinador chamou sua atenção na frente de todos e disse que se não melhorasse poderia buscar outro caminho.

“Outro exemplo de equipe esportiva que apostou mais no coletivo do que no individual e obteve sucesso é a seleção de rúgbi da Nova Zelândia”, destaca Caroline. De acordo com a coach executiva, os All Blacks, como são chamados, mesmo sendo tradicionalmente vencedores, durante muito tempo apresentaram resultados que não condiziam com sua grandeza. “Para transformarem-se novamente em uma equipe vencedora, passaram a focar não somente no treino físico, mas na preparação mental, com o intuito de conseguir ferramentas que possibilitassem ao time atuar sob pressão”, conta.

Dessa maneira, relata Caroline, os treinadores da seleção obtiveram êxito em apoiar os membros da equipe a enfrentarem o medo do fracasso, instigando em cada jogador a confiança para que caminhassem em direção ao medo e a pressão e tomar decisões no campo, confiar em si e jogar de acordo com o que se apresenta, em vez de ficar intimidado pela pressão e atuar de maneira conservadora, temendo o erro a qualquer momento.

Como relata a consultora organizacional, nesse novo time, em que o cuidado com aspecto emocional e psicológico era fundamental, não havia espaço para “estrelas”, com egos inflados. “No All Blacks um jogador passou a ser escolhido de forma holística, levando em conta não somente suas habilidades esportivas, mas também suas características e sua capacidade de fazer sacrifícios em prol do time”, explica.

Importante também para que a equipe conquistasse a alta performance no esporte foi o propósito compartilhado, segundo Caroline. “O processo de viverem o propósito ajudou os membros do time a se enxergarem de maneira diferente, mais positiva e a imaginarem níveis ainda maiores de desempenho como sendo uma extensão natural por serem a melhor seleção da história do rúgbi mundial”, conta.

Sobre os autores do livro “O Poder dos Times AAA”: 

CAROLINE MARCON

Consultora organizacional e coach executiva com experiência em transformação cultural, desenvolvimento de times executivos e inovação em gestão de RH. Professora de MBAs Executivos da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), Caroline trabalha com grandes empresas no Brasil e no exterior, ajudando-as na evolução cultural e aceleração do desenvolvimento de seus principais executivos.

Antes de se tornar consultora independente, atuou por nove anos na consultoria global Korn Ferry Hay Group, onde liderou a divisão de pesquisas organizacionais e o time de consultores responsável pela entrega de grandes projetos. Por cinco anos, atuou como consultora de formação de lideranças para a Organização das Nações Unidas (ONU) na International Telecommunications Union (ITU) e, paralelamente, na área de Gestão de Pessoas da Brasil Telecom/Oi. Graduada em Direito e em Administração de Empresas, mestra em Comportamento Organizacional, a autora é certificada em Coaching Executivo pela Universidade Columbia (CU), em Ferramentas de Transformação Cultural pelo Barrett Values Centre (BVC), em Gestão da Mudança em Organizações Complexas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT Sloan) e em Meditação pelo Chopra Center.

PAUL O’DOHERTY

Facilitador experiente no desenvolvimento de times executivos, coach de CEOs e líderes seniores, PAUL O’DOHERTY é graduado em francês e Russo e mestre em Comportamento Organizacional pela Trinity College, em Dublin. Pós-graduado em Administração pelo Instituto Europeu de Administração de Empresas (INSEAD) e pela London Business School (LBS), Paul atua no desenvolvimento da cultura de liderança de grandes empresas nacionais e internacionais.

Fundador da Field Consulting em 2015, Paul trabalhou na Korn Ferry Hay Group por quinze anos na Europa e no Brasil, onde liderou a transformação cultural e o aprimoramento de times executivos.

Conduziu também o desenvolvimento de lideranças na GE Capital Europa por cinco anos, após oito anos no time de Recursos Humanos do Grupo Alcatel em Paris, onde coordenou a formação dos quinhentos executivos-chave do grupo. Certificado em Assessment e Coaching executivo pelo McClelland Center em Boston, em Meditação pelo Chopra Center e em Transformação Cultural pelo Barrett Values Centre (BVC), Paul é jogador de golfe scratch, sendo campeão latino-americano sênior em 2019.

Ficha Técnica:

Título: O poder dos times AAA

Subtítulo: Como times executivos geram crescimento sustentável por meio de pessoas

Autores: Caroline Marcon e Paul O’Doherty

ISBN: 978-65-88523-51-3

Formato: 16×23 cm

Páginas: 256

Preço de capa: R$ 59,90

Preço e-book: R$ 41,90

Lançamento: julho de 2022

Selo: Gente Autoridade

Gênero: Desenvolvimento pessoal / Negócios

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