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Liderança Feminina e Soluções Sustentáveis: Um Casamento Poderoso para o Desenvolvimento – Por Cláudia Brilhante

O empreendedorismo feminino e a sustentabilidade, temas cada vez mais destacados no panorama global e no Brasil, encontram-se intrinsicamente conectados. As mulheres têm exibido obstinação e criatividade ao buscar soluções ecológicas em diversos setores, como agronegócio, indústria e comércio varejista. Nesse contexto, é primordial investir em políticas e práticas que fomentem a igualdade e capacitem as mulheres, garantindo que sigam liderando e inovando em áreas essenciais.

O Sebrae, com base na Pnad Contínua do IBGE, indicou que no terceiro trimestre de 2022, havia 10,34 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil, representando 34,44% do total de empreendedores do país. Durante a pandemia, muitas converteram suas casas em pequenos negócios, especialmente na produção de alimentos, para manter suas famílias. A Clinton Global Initiative, em 2021, mostrou que as mulheres investem 90% de sua renda nas famílias, comparado aos 35% dos homens, evidenciando o papel crucial das mulheres como sustentadoras e a importância de apoiar o empreendedorismo feminino para alavancar o desenvolvimento ecológico e o bem-estar familiar e comunitário.

Conforme um estudo conjunto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Embrapa e do IBGE em 2022, as mulheres estão ganhando espaço no setor agropecuário brasileiro, gerenciando mais de 30 milhões de hectares de terra (o que equivale a 8,4% da área total ocupada pelos estabelecimentos rurais) e sendo responsáveis por aproximadamente 1 milhão de empreendimentos rurais. Esse crescente engajamento feminino tem colaborado para o desenvolvimento de práticas ecológicas e para a conservação ambiental no setor.

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Ampliar o acesso ao capital para mulheres empreendedoras e estabelecer políticas e programas que incentivem sua participação na economia verde e no agronegócio são vitais. Apostar na igualdade de gênero e empreendedorismo verde pode resultar em empresas mais lucrativas, novos empregos e aumento expressivo no PIB.

Na Câmara dos Deputados, foi apresentado o Projeto de Lei 2291/22, que visa priorizar mulheres chefes de família no acesso a linhas de crédito e mecanismos para a comercialização da produção da agricultura familiar. A proposta estipula taxas de juros menores em comparação às oferecidas aos demais agricultores familiares. De acordo com o Censo Agropecuário de 2017, aproximadamente 946 mil dos produtores rurais ativos no país eram mulheres, conforme destacou a autora da proposta, a ex-deputada Rejane Dias (PT-PI), durante a apresentação do PL. Naquele momento, as mulheres representavam 19% do total.

Crédito 

A presença feminina vem se consolidando nas contratações de crédito rural. De acordo com dados do Banco Central, em 2020, 53.956 contratos (Empresarial e Pronaf) foram realizados para mulheres em Minas Gerais, o que equivale a 24,27% do total de financiamentos agropecuários. O destaque fica para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que contou com a participação feminina em 31,14% dos contratos (44.684 no total). A análise comparativa dos dados de crédito rural de 2019 e 2020 revela um crescimento percentual na quantidade de contratos destinados às mulheres em relação ao total nos últimos dois anos. Em 2019, foram fechados 49.207 contratos para mulheres em Minas Gerais, correspondendo a 23,02% do crédito total aplicado no Estado, com 29,90% (40.306) das mulheres tendo acesso ao Pronaf, em um volume de R$ 332.826.943,14.

Em setembro de 2022, o Banco do Nordeste (BNB) anunciou que as mulheres empreendedoras em sua área de atuação já haviam contratado mais de R$ 500 milhões em empréstimos, no período entre janeiro e agosto daquele ano, por meio da linha de crédito Crediamigo Delas. Esses valores correspondiam a aproximadamente 199 mil operações, com um valor médio de R$ 2.575 por operação.

Em conclusão, é fundamental reconhecer a sinergia entre a liderança feminina e as soluções ecológicas como um elemento-chave para impulsionar o desenvolvimento. Investir em políticas e práticas que promovam a igualdade de gênero e capacitem as mulheres assegurará a continuidade de sua liderança nas famílias e inovação nos setores vitais da economia. Convido os leitores a refletir sobre a relevância dessa poderosa combinação e a se engajar na busca por soluções que favoreçam a igualdade no mercado e a sustentabilidade.

Ao potencializar a liderança feminina e adotar soluções ecológicas, podemos criar um futuro mais equilibrado e consciente, com benefícios significativos para todos os envolvidos. Juntos, podemos enfrentar os desafios ambientais e sociais e assegurar que as mulheres sejam parte essencial das soluções que impulsionarão o progresso e o desenvolvimento em todo o mundo.

*Opinião – Artigo Por Cláudia Brilhante, empreendedora e diretora institucional do Sistema Fecomércio-CE.

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