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Cinco negócios da Amazônia que promovem o desenvolvimento sustentável

A região amazônica tem 10 municípios com os piores IDHdo país

(Foto: Levy Marchetto/Pexels)
(Foto: Levy Marchetto/Pexels)
(Foto: Levy Marchetto/Pexels)
(Foto: Levy Marchetto/Pexels)

Empreendedores dos negócios de moda na Amazônia estão valorizando os benefícios dos saberes ancestrais nas cadeias produtivas de artesanatos, acessórios, bolsas e roupas. Esses conhecimentos, além de serem aliados à conservação da floresta em pé, também contribuem para a regeneração e o desenvolvimento socioeconômico das comunidades tradicionais.

Em relação ao desenvolvimento humano, a região amazônica abarca os 10 municípios com os piores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Além disso, o relatório do Instituto Trata Brasil de 2022 destacou que, das 20 piores cidades do Brasil em termos de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, 9 estão localizadas na Amazônia Legal.

A necessidade de empresas que olhem para os impactos ambientais e socioeconômicos de seus negócios se torna imprescindível. No entanto, ainda é preciso criar indicadores reais de impacto. Os pontos fundamentais na hora de criar um negócio na região é o propósito, paixão e paciência. Além disso, o foco está em acesso e parceria.

Cinco marcas sustentáveis da Amazônia que estão reinventando a forma de fazer moda:

  • Jalunale: Em 2010, a empreendedora Lucilene de Carvalho iniciou a transformação do tecido das sombrinhas, que estavam destinadas ao descarte, em bolsas autorais e sustentáveis, seguindo os princípios do slow fashion;
  • Da Tribu: artesã paraense Kátia Fagundes criou uma coleção de acessórios que utilizam os Tecidos Emborrachados da Amazônia (TEA);
  • Nalimo: A marca foi idealizada pela estilista Dayana Molina com o propósito de fomentar a economia das comunidades indígenas na América Latina. Além disso, a iniciativa visa promover a valorização das culturas locais, reforçando o compromisso com o desenvolvimento sustentável. Ela faz isso através de uma perspectiva de empoderamento e emancipação feminina, utilizando design de códigos ancestrais. A marca também adota uma estética minimalista e usa matéria-prima biodegradável;
  • Seringô: O empreendedor paranaense Francisco Samonek promove a revitalização da borracha na Amazônia. Ele gera renda com inclusão e evita o desmatamento por meio do extrativismo sustentável. O látex nativo é extraído de forma orgânica, utilizando tecnologia social. Povos indígenas e ribeirinhos estão envolvidos nesse processo;
  • Isabela Sales: a jovem paraense criou sapatos, bolsas, pochetes, mochilas e carteiras a partir do reaproveitamento da câmara de pneu. A maior parte da matéria-prima é dada gratuitamente pelos borracheiros que não utilizarão mais as peças, muitas por estarem danificadas ou furadas.

“Os negócios na Amazônia que promovem o desenvolvimento sustentável têm mostrado uma tendência de crescimento contínuo”, comentou Jackson Pereira Jr., articulista de negócios do Economic News Brasil.

M Dias Branco conteúdo patrocinado