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Confederação da Agricultura vai testar biometria facial para rastrear gado no país

A identificação do gado é essencial para rastrear os animais, garantindo segurança alimentar, controle de doenças, prevenção de falsos sinistros de seguro de gado e a eficácia de programas de reprodução. Por isso, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pretende testar, ainda em 2023, o uso da biometria facial de bovinos como uma ferramenta para rastreabilidade individual do gado no país.

A proposta da CNA é substituir as marcações a fogo e os brincos de rastreamento, atualmente utilizados para segurança sanitária animal e na emissão de Guias de Trânsito (exigidas para exportação da carne bovina), por reconhecimento facial. Esta seria a principal ferramenta para verificar se a carne produzida não está associada ao desmatamento ilegal.

A tecnologia de identificação facial de bovinos é nova no país e atualmente simula o crescimento dos animais (desde o início até o final do ciclo do gado). Segundo a CNA, o nível de acerto do sistema de simulação é de 90%, mas a instituição deseja confirmar se a imagem simulada pelo sistema computacional realmente corresponde à aparência do animal ao crescer.

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Para isso, a CNA planeja monitorar o crescimento do gado, tirando fotos dos bezerros selecionados aos três, seis e doze meses. Essas fotos serão comparadas com os resultados gerados na biometria, para verificar a precisão do sistema. Após validação, o sistema deverá passar por homologação no Ministério da Agricultura e Anvisa.

João Paulo Franco da Silveira, coordenador de produção animal da CNA, expressou a expectativa da entidade de que, até o final do ano, o sistema já esteja implementado em fazendas piloto espalhadas pelo país.

“Já conversamos com seis empresas que possuem a tecnologia e vamos levar um projeto piloto para o campo. Nossa ideia é disseminar isso por todo o Brasil, em propriedades grandes, médias e pequenas. Se o objetivo é rastrear 100% do rebanho, precisamos entender se o seu Zé lá do norte de Minas vai conseguir identificar sua vaca ou seu bezerro de leite, assim como um grande produtor no Mato Grosso faz”, disse Silveira, em entrevista ao ((o))eco nesta terça-feira (20/06).

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