A Equinor, empresa norueguesa de energia, está expandindo sua atuação no mercado brasileiro de energias renováveis com a aquisição da Rio Energy, uma movimentação estratégica que reforça seu compromisso com a descarbonização de seus negócios no Brasil e globalmente.
“Através da Rio Energy, a Equinor assumirá uma posição de relevância no setor brasileiro de energia renovável, um setor robusto e em rápido crescimento. A Rio Energy nos permitirá acelerar a geração de energia renovável e, consequentemente, o fluxo de caixa”, afirma Pål Eitrheim, Vice-Presidente Executivo para as Energias Renováveis da Equinor.
A aquisição da Rio Energy está alinhada com a estratégia da Equinor de expansão em energias renováveis onshore em mercados selecionados. Este movimento também destaca a ambição da Equinor de desenvolver seu portfólio como uma empresa de energia no Brasil, uma posição apoiada por Veronica Coelho, Country Manager da Equinor no Brasil.
A Equinor adquire 100% da Rio Energy, incluindo sua equipe de 140 funcionários e ativos de energia renovável. O portfólio adquirido abrange o parque eólico onshore Serra da Babilônia 1, na Bahia, com uma capacidade de produção de 0,2 GW, projetos solares em pré-construção de 0,6 GW e mais 1,2 GW em projetos de energia solar e eólica onshore.
A Rio Energy se tornará uma subsidiária integral da Equinor, e sua equipe continuará a desenvolver o atual portfólio de projetos. A Equinor estimou uma taxa de retorno para o portfólio adquirido na faixa superior de 4-8%, incluindo o preço de aquisição.
A Equinor planeja vender a energia produzida pelos projetos da Rio Energy no mercado brasileiro através da Danske Commodities (DC), outra subsidiária da Equinor. Olav Kolbeinstveit, Vice-Presidente Sênior para Energias Renováveis e Mercado Onshore na Equinor, ressaltou a importância do Brasil como o maior mercado de energia da América do Sul e as oportunidades que o mercado livre oferece.
A Equinor, gigante petrolífera norueguesa, já conta com uma variedade de projetos de energia renovável em território brasileiro. Na esfera solar, ela é proprietária do complexo Apodi (162 MW) localizado no Ceará, administrado pela Scatec desde 2018. A companhia também está investindo US$ 430 milhões no projeto solar Mendubim (531 MW), no Rio Grande do Norte, em colaboração com Scatec e Hydro Rein.
A aprovação das autoridades regulatórias ainda é aguardada para a transação.
