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Investir em arte de forma inovadora: Tecnologia traz novas possibilidades ao mercado

Foto: JULIO NERY/Pexels

A forma de investir em arte está passando por uma transformação significativa, graças aos avanços tecnológicos. Hoje, investidores têm a oportunidade de adquirir frações de obras de arte por meio de tokens, que são ativos digitais que representam valores físicos. Essa modalidade vem ganhando cada vez mais adeptos, com cerca de 800 pessoas físicas já investindo em arte por meio desses tokens, um número que cresceu 50,66% desde o fim de 2022.

No Brasil, existem plataformas que oferecem ativos alternativos e possibilitam essa forma inovadora de investimento. Essas empresas compram obras de arte e as disponibilizam aos investidores por meio dos tokens. Quando as metas de rentabilidade são alcançadas, as obras são revendidas, e os lucros são distribuídos aos investidores. Recentemente, na sexta-feira (21), uma dessas empresas, anunciou a venda de obras do pintor figurativo ítalo-brasileiro Alfredo Volpi (1896-1988) e da pintora concretista Judith Lauand (1922-2022).

No caso da obra de Volpi, conhecido pelas icônicas bandeirinhas coloridas, o investimento foi lançado em fevereiro e encerrado em julho, alcançando uma rentabilidade de 6,6% em cinco meses, o equivalente a 16,6% anualizados. O objetivo desse investimento era obter um ganho entre 14% e 24% ao ano, em um prazo de 12 a 24 meses. Já a operação envolvendo o quadro de Judith Lauand, iniciada em novembro de 2022, rendeu um equivalente a 18,5% ao ano.

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Comparando o desempenho desse tipo de investimento com outras opções do mercado, nos últimos quatro anos, o índice ArtPrice100, referência internacional no mercado de arte, registrou um aumento de 42,9%. Em comparação, o índice de ações americano S&P 500 valorizou-se em 18,2% nesse mesmo período. Esse tipo de investimento também apresenta resultados atrativos em relação a ativos brasileiros. Em dólares, as aplicações corrigidas pelos juros de mercado (CDI) tiveram um aumento de 37,1% nesse período, considerando-se a Selic nos elevados 13,75% ao ano, enquanto o Ibovespa em dólares valorizou-se em 11,6%.

Esses dados demonstram como a tecnologia está impulsionando mudanças no mercado de arte e criando novas oportunidades para os investidores, tornando o investimento em arte mais acessível e atrativo.

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