A TIM (TIMS3) apresentou um crescimento de 104% no lucro líquido no segundo trimestre de 2023, alcançando R$ 638 milhões, um aumento significativo comparado aos R$ 313 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O Ebitda atingiu R$ 2,914 bilhões, representando uma alta anual de 17,2%, elevando a margem Ebitda normalizada para 49,7%, um incremento de 3,4 p.p.
A TIM atribui esse desempenho ao aumento da receita de serviços, ao controle mais eficiente de custos e à redução das despesas, principalmente com o encerramento do TSA. A receita líquida alcançou R$ 5,863 bilhões no segundo trimestre, refletindo um crescimento de 9,2%. Esse resultado foi impulsionado pelas linhas de receita de serviço móvel, que cresceram 9,7%, destacando-se o desempenho sólido nos segmentos Pós-pago e Pré-pago, e parcialmente impactado pela aquisição dos ativos móveis da Oi, iniciada em 1º de maio de 2022.
A receita de serviços totalizou R$ 5,695 bilhões no 2T23, um aumento de 9,5%. Os custos e despesas operacionais normalizados totalizaram R$ 2,949 bilhões no mesmo trimestre, um aumento de 2,3%. O resultado financeiro líquido registrou um valor negativo de R$ 426 milhões, uma redução de 3%. Quanto aos investimentos, a TIM destinou R$ 926 milhões no 2T23, uma redução de 11,8%.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia alcançou R$ 15,339 bilhões, um crescimento de 1,6%. O indicador de alavancagem financeira, medido pela relação dívida líquida/Ebitda ajustado, manteve-se praticamente estável em 1,4 vez.
