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Banco Central da China corta taxas de juros para impulsionar economia

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O Banco Central da China implementou cortes nas taxas de juros para estimular a economia, em resposta à desaceleração pós-Covid. A medida envolve a redução das taxas do instrumento de empréstimo de médio prazo (MLF) e dos acordos de recompra reversa. Essa ação visa consolidar o crescimento econômico e estabilizar o mercado. O Banco Popular da China injetou 401 bilhões de yuans, cerca de US$ 55,87 bilhões, no mercado por meio de MLF. A taxa foi reduzida de 2,65% para 2,5%.

Cortes nas Taxas de Juros na China

Pouco antes da divulgação dos dados econômicos de julho, o Banco Central chinês surpreendeu ao cortar diversas taxas de juros, reforçando a gravidade da desaceleração econômica que afeta mercados globais. O movimento é uma tentativa de fortalecer a economia, que não tem atendido às expectativas, e de garantir uma liquidez ampla e equilibrada no sistema bancário.

Impactos Econômicos e Sociais

Além dos cortes, a China optou por suspender a divulgação de dados sobre o desemprego juvenil, que alcançou uma taxa alarmante de 21,3% em junho. A decisão de não divulgar esses números reflete a complexidade do cenário econômico e as dificuldades enfrentadas para revertê-lo.

A decisão do Banco Central chinês de cortar as taxas de juros sublinha a preocupação com a recuperação econômica pós-Covid. Com uma injeção significativa de liquidez no mercado, Pequim busca mitigar os impactos da desaceleração, mas a retirada de dados sensíveis como o desemprego juvenil pode indicar desafios mais profundos no horizonte.