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Acordo Mercosul-UE: ex-ministra discorda de posição brasileira

Divulgação/Tereza Cristina

A senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura, expressou críticas contundentes à posição do governo federal em relação ao acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Durante uma palestra realizada na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), ela afirmou que há um paradoxo na abordagem atual do governo em relação ao acordo e sugeriu que o governo está usando desculpas para impedir seu avanço.

Tereza Cristina destacou que as aberturas das compras governamentais não são tão prejudiciais quanto os benefícios que o acordo traria para o Brasil. Ela também mencionou o “side letter”, um documento adicional ao acordo que impõe exigências ambientais. Afirma que ele não foi parte do acordo original e deve ser tratado separadamente.

O tratado Mercosul-UE, assinado em 2019, mas ainda precisa de ratificação. Alguns países do Mercosul, incluindo o Brasil, o Paraguai e a Argentina, têm discordado das exigências europeias relacionadas às compras governamentais. O Uruguai é a exceção e concorda com essas exigências.

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Tereza Cristina enfatizou a importância de não reabrir negociações sobre as compras governamentais, como Argentina e Paraguai têm pedido, pois isso poderia colocar em risco o acordo como um todo.

Ela também expressou preocupações em relação ao “side letter”, afirmando que não esperava que as restrições fossem tão severas.Também, a senadora expressou a preocupação de que algumas das exigências europeias representam uma intromissão na soberania do Brasil.

Tereza Cristina acredita que o acordo trará benefícios significativos para o setor agropecuário brasileiro, permitindo a exportação de produtos de acordo com os padrões europeus. Ela espera que os blocos concluam o acordo até o final do ano. Além disso, enfatiza que o impasse atual pode prejudicar a imagem internacional do Brasil em relação ao cumprimento de acordos.

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