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“Insolvência” econômica deve aumentar no mundo

Foto: Pexels

A insolvência nos negócios começou a crescer no final do ano passado e projeta ganhar força em 2023. Isso se deve ao aperto das condições financeiras nos países desenvolvidos e ao impacto da desaceleração econômica global nos preços das commodities, afetando os mercados emergentes exportadores de matérias-primas.

Essa tendência é apontada pelo índice de insolvência global de negócios da Allianz Trade, que prevê um aumento de 21% em 2023, com destaque para os Estados Unidos e Europa, onde o crescimento da insolvência é estimado em 49% e 24%, respectivamente.

Já no Brasil, espera-se um aumento de 29% em falências e recuperações judiciais. Embora essa estimativa esteja acima da média global, o país permanece, juntamente com China e Itália, no grupo cada vez mais restrito de economias onde o nível de insolvência é considerado baixo pelos especialistas em economia e finanças da Allianz Trade.

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As empresas estão enfrentando os impactos negativos do contexto global, que inclui menor atividade econômica, queda na demanda por commodities, taxas de juros elevadas e inflação persistente.

Metade dos países analisados no estudo deve superar, em 2023, os níveis de insolvência pré-pandemia. Somente nos Estados Unidos, o número de empresas insolventes deve ultrapassar 20 mil, resultado das condições financeiras que, segundo os autores do relatório, podem levar o país a uma recessão. Na Europa, a previsão é de 59 mil na França, 28,5 mil no Reino Unido e 17,8 mil na Alemanha.

A expectativa é que o consumo permaneça abaixo do necessário para deter o avanço da inadimplência das empresas. O estudo parte da premissa de um crescimento de 2,2% na economia global, considerando que os Estados Unidos não conseguirão evitar a recessão até o final do ano, enquanto a recuperação na zona do euro deve ser modesta em 2023 e 2024. De acordo com as estimativas da Allianz Trade, a zona do euro e os Estados Unidos precisariam de um impulso adicional entre 1,3 e 1,5 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) para estabilizar o número de insolvências.

Além da demanda fraca, a pressão prolongada sobre a rentabilidade, os colchões financeiros mais fracos e as condições financeiras mais apertadas estão testando a resiliência de companhias mais frágeis, especialmente aquelas com menor poder de negociação de preços. O relatório cita como exemplo o varejo especializado em vestuário e eletrodomésticos, além de serviços como restaurantes e setores mais sensíveis ao aumento de juros, como construção e bens de consumo duráveis.

Os analistas da Allianz Trade destacam que as preocupações com a estabilidade financeira aumentaram os riscos corporativos, contribuindo para uma aceleração mais ampla da insolvência nos negócios.

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