Carlos Eduardo Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, revelou que esse método de pagamento e transferência, desenvolvido pelo Banco Central, superou o volume de transações dos cartões de débito em apenas dois anos.
“O Pix é indiscutivelmente o meio de pagamento mais ágil disponível. Em um curto período de dois anos desde o seu lançamento, ele ultrapassou em mais de duas vezes o número de transações realizadas por cartões de débito. Podemos afirmar com confiança que estamos alcançando nossos objetivos públicos”, declarou Brandt ao jornal O Estado de São Paulo, uma das figuras-chave por trás da criação desse revolucionário sistema de pagamento.
Brandt está atualmente participando como palestrante em uma conferência nos Estados Unidos que reúne representantes de bancos centrais de todo o mundo para discutir sistemas de pagamento e o surgimento de moedas digitais. Ele salientou que o Pix trouxe uma redução substancial nos custos da economia em comparação com a época em que os cartões de débito dominavam como forma de pagamento.
Além disso, o chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix destacou o papel desempenhado pela autoridade monetária brasileira no desenvolvimento de novas tecnologias e na inclusão da população que anteriormente estava excluída do universo dos pagamentos digitais.
Brandt também mencionou outros projetos em andamento, como o Open Finance e o “CBDC”, a moeda digital do Banco Central. Ele concluiu afirmando que acredita que os bancos centrais têm um papel fundamental na introdução de inovações no mercado financeiro.