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Empresas querem o fim do home office, mas funcionários não aceitam mudança

Qualicorp vai estender home office após a pandemia e tem vagas abertas
Foto: Pexels

O panorama pós-pandemia tem sido marcado por um embate entre empresas e colaboradores quanto ao retorno ao trabalho presencial. Enquanto empregadores anseiam pelo retorno ao escritório, os trabalhadores defendem o direito de continuar atuando de casa, no home office.

Contextualização Numérica:

  • Em fevereiro deste ano, 25% das vagas anunciadas no Linkedin mencionavam a possibilidade de trabalho remoto (home office ou modelo híbrido) – no ano anterior, esse número era de 39%, conforme levantamento da plataforma.
  • De acordo com uma pesquisa conduzida pelo Infojobs e Grupo Top RH, 85% dos profissionais que retomaram o trabalho integral nos escritórios considerariam mudar de emprego se pudessem trabalhar mais dias de casa.

Diversos fatores têm contribuído para a mudança de perspectiva dos empregadores em relação ao home office, conforme apontam especialistas no assunto:

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  • Percepção de queda na produtividade na empresa;
  • Dúvidas sobre a efetiva produtividade dos colaboradores em ambiente remoto;
  • Resistência em se adaptar ao modelo de trabalho remoto;
  • Crença de que o trabalho presencial fomenta interações sociais e o aprendizado, especialmente para novos integrantes na empresa.

Essa reorientação das políticas de trabalho também é observada entre as gigantes de tecnologia, que anteriormente já adotavam um modelo de trabalho mais flexível. Até mesmo o Zoom, cuja plataforma ganhou popularidade com o home office, solicitou o retorno ao trabalho presencial.

Contudo, persuadir os colaboradores a aceitar esse retorno tem se mostrado um desafio. Na Meta, por exemplo, a volta ao escritório foi facilitada com a reintrodução de serviços como cabeleireiro e lavanderia, além de eventos como o happy hour às quintas-feiras, conforme reportagem da Bloomberg.

Diante desse cenário, surge uma possível solução: o modelo híbrido, que combina trabalho presencial em alguns dias da semana. Essa abordagem tem se destacado como um meio-termo que atende tanto empregadores quanto colaboradores.

Outro fator relevante, conforme indicado na mesma pesquisa da Universidade Stanford, é que a produtividade no modelo híbrido se equipara, se não supera, a do trabalho presencial. Esta constatação reforça a viabilidade e eficácia desse modelo flexível no ambiente corporativo atual.

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