O Brasil está se movendo em direção à regulação de offshores de geração de energia eólica. Visando atrair investimentos e promover a transição energética, governo e congresso discutem a pauta. O projeto de lei que trata do assunto deve ser votado até novembro, segundo o deputado Zé Vitor, relator do projeto.
Thiago Barral, secretário de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), enfatizou a importância do marco legal para fornecer segurança jurídica aos investidores. Além disso, ele acredita que a regulamentação deve impulsionar o aproveitamento do potencial eólico offshore. A Petrobras também coloca a regulamentação como uma prioridade em seu plano de transição energética, destacando sua relevância para o setor.
Atualmente, o Brasil possui cerca de 189 GW em projetos de usinas eólicas offshore em fase de licenciamento ambiental, quase igualando a capacidade total de energia já instalada no país e conectada ao Sistema Interligado Nacional (194 GW), de acordo com um levantamento da CNI.
Com a regulação de offshores em vista, o Brasil se posiciona para aproveitar o apetite do mercado por investimentos em energias limpas e renováveis, contribuindo para o impulsionamento de uma nova economia global.