O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), solicitou a condução coercitiva de empresários da 123Milhas, que não compareceram para depor nesta semana.
José Augusto Madureira, pai dos sócios-proprietários da agência, e os empresários Rogério Júlio Soares Madureira, Larissa Rodrigues Garcia Goulart Ferreira e Antônia Cristina Soares Madureira eram esperados para depor à comissão. Com a ausência dos representantes da empresa para prestar esclarecimentos, os deputados autorizaram a condução coercitiva.
A investigação sobre a 123Milhas deve apresentar um parecer final que pode sugerir indiciamentos, indenizações e propostas ao Congresso Nacional e a outros órgãos. A CPI está na reta final dos trabalhos, com seu prazo final para 11 de Outubro.
Segundo o relator, deputado Ricardo Silva (PSD-SP), o caso da 123Milhas é “um crime ambulante”, e as quebras de sigilo determinadas pela CPI demonstraram que a empresa é “fraudulenta”. O documento final também deve propor um projeto de lei para disciplinar os programas de fidelidade das companhias aéreas.