Na quarta-feira (1º de novembro), o Federal Reserve nos Estados Unidos e o Banco Central brasileiro estarão no centro das atenções dos mercados globais. Enquanto o Fed deve manter as taxas de juros, o Brasil espera um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic. No entanto, o cenário econômico está longe de ser tranquilo.
Para o Fed, o presidente Jerome Powell alertou sobre a inflação ainda distante da meta de 2% e uma economia aquecida com mercado de trabalho apertado, tornando a reunião de dezembro incerta. No Brasil, além das expectativas sobre a Selic, a situação fiscal do país gera preocupações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que será difícil atingir a meta de zerar o déficit público em 2024, causando inquietação nos mercados.
Além das decisões dos bancos centrais, os investidores estarão de olho nos dados de produção industrial no Japão, PMI na China, inflação e PIB na Europa, taxa de desemprego no Brasil e o relatório de empregos nos Estados Unidos. A Super Quarta promete agitar os mercados financeiros ao redor do mundo.