No início deste final de semana, um forte temporal atingiu São Paulo, causando apagões que afetaram 2,1 milhões de clientes da Enel, além de deixar seis pessoas mortas devido aos ventos intensos e quedas de árvores. A falta de energia também impactou o abastecimento de água em diversas regiões da cidade, levando a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a pedir economia aos consumidores.
A Defesa Civil estadual registrou velocidades de vento excepcionais, com rajadas atingindo 151 km/h em Santos e 103,7 km/h na capital paulista, marcando um recorde dos últimos cinco anos. O prefeito Ricardo Nunes classificou o acontecimento como excepcional, destacando os desafios colocados pelas mudanças climáticas.
Além dos impactos nos serviços de energia elétrica, a falta de eletricidade prejudicou as estações elevatórias da Sabesp, levando a interrupções no fornecimento de água em várias áreas da cidade. A situação mais crítica foi observada em regiões como Americanópolis, São Mateus, Itaquera, Vila Mariana, Guaianases, e outras, onde os reservatórios da companhia foram afetados.
A Enel está mobilizando esforços para restaurar o fornecimento de energia, concentrando-se em priorizar o restabelecimento em escolas e locais estratégicos. A empresa estima que até terça-feira (7) toda a rede esteja recomposta, enquanto a Sabesp pede cooperação da população para economizar água até que a situação se normalize completamente.
O governo do estado também informou que outras concessionárias, como CPFL e EDP, também relataram quedas de energia em várias partes de São Paulo. A situação permanece sob monitoramento das autoridades, enquanto equipes trabalham incansavelmente para solucionar os problemas causados pelo temporal.
