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Brasil abre 244.315 empregos em março, diz Caged

empregos do Brasil
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Brasil exibiu um forte desempenho no mercado de trabalho em março, criando 244.315 empregos com carteira assinada, superando as expectativas dos analistas. Este resultado, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, revela uma recuperação acima das projeções que variavam de 110 mil a 224.4 mil vagas, conforme apontado pela pesquisa Valor Data. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta terça-feira (30)

Contribuição setorial diversificada

Os dados do Caged destacam uma contribuição ampla de diversos setores econômicos. O setor de serviços liderou a criação de vagas com 148.722 novos empregos, seguido por comércio e reparação de veículos automotores com 37.493, indústria geral com 35.886 e construção com 28.666. Notavelmente, o setor agropecuário, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único a apresentar um recuo, com o fechamento de 6.457 postos de trabalho.

Performance regional

Regionalmente, o Sudeste mostrou-se o mais dinâmico, com 148.304 novas vagas criadas, enquanto o Sul e o Centro-Oeste também apresentaram bons números, com 42.240 e 28.047 vagas, respectivamente. O Nordeste registrou 16.037 e o Norte 9.670.

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Dinâmica salarial

Quanto à remuneração, o salário médio de admissão registrou uma leve queda para R$ 2.081,50 em março, contrastando com R$ 2.086,75 em fevereiro. O salário médio de demissão, por outro lado, apresentou um aumento, situando-se em R$ 2.181,71, indicando uma complexa dinâmica salarial que acompanha a recuperação do mercado de trabalho.

Projeções e perspectivas futuras

Os números do primeiro trimestre são igualmente positivos, com um total de 719.033 vagas criadas, sinalizando um ano potencialmente promissor para o emprego formal no Brasil. Este desempenho sugere que a economia brasileira pode estar entrando em uma fase de crescimento sustentado, essencial para a estabilidade econômica e a melhoria das condições de vida.

Vagas não típicas

O Brasil gerou liquidamente em março 44.735 novos postos de trabalho intermitente, de aprendizes, temporários, contratados por Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física ou com carga de até 30 horas. O número foi resultado de 317.191 admissões contra 272.456 desligamentos. No primeiro trimestre deste ano, houve abertura líquida de 164.354 postos não típicos de trabalho, resultado de 977.851 admissões contra 813.497 fechamentos.

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