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WeWork declara falência: tentativas de recuperação fracassadas

Foto: Reprodução/Internet

Exatamente uma semana após fontes internas sugerirem que a WeWork pediria falência, a empresa de coworking entregou os documentos necessários a uma corte federal em Nova Jersey (EUA). Segundo a BBC, os documentos detalham que a empresa possui passivos entre US$ 10 bilhões e US$ 50 bilhões (R$ 48,8 bilhões e R$ 244,2 bilhões em conversão direta). O pedido de falência garante à WeWork proteção legal de seus credores e mais ferramentas para negociar com proprietários.

A WeWork era conhecida por ser rentável em termos flexíveis e já foi vista como o futuro dos escritórios; porém, confiou no crescimento rápido para mascarar seus custos elevados. Já a demanda pelos escritórios da WeWork entrou em queda acentuada após um esforço desastroso para levantar dinheiro a partir de um IPO, realizado em 2019 e que afetou sua reputação, levando à expulsão de seu fundador Adam Neumann. A situação só piorou com a pandemia de Covid-19, em 2020, forçando as pessoas a trabalharem de suas casas e minando os negócios de coworking da WeWork. Na primeira metade de 2023, a empresa perdeu mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,8 bilhões), sobrecarregada pelas despesas de operação de seus escritórios e outros custos.

Conforme a CNN, ainda em 2019, os documentos do IPO revelaram perdas acima das esperadas e potenciais conflitos de interesse Neumann, à época CEO. Ele deixou a empresa no mesmo ano. As ações da empresa afundaram em 2023, caindo 98%.

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Para tentar se recuperar, a WeWork tenta vender partes de seus negócios a todo custo e pressionado para fechar espaços ou renegociar termos de arrendamentos e dívidas de longo prazo. No mês passado, conforme as discussões para um pedido de falência cresciam, a empresa anunciou a seus investidores que não estava efetuando os pagamentos de seus empréstimos. A companhia foi fundada em 2010 e, em junho, disse ter mais de 700 locais em todo o mundo e cerca de 730 mil membros. Seus investidores avaliaram a empresa em cerca de US$ 47 bilhões (R$ 229,6 bilhões) no início de 2019, quando estava no auge e antes da tentativa desastrosa de elevar seu capital.

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