Crescimento do varejo: alta de 0,6% em setembro, diz IBGE

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O crescimento das vendas no comércio varejista, marcando 0,6% em setembro, reflete uma recuperação após uma pequena retração em agosto. Este avanço é revelado pelos dados mais recentes da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), fornecidos pelo IBGE.

No Brasil, o comércio varejista está em uma fase de recuperação. O mês de setembro mostrou um aumento de 0,6% nas vendas, contrastando com o declínio de 0,1% registrado em agosto. Este dado positivo é um sinal de resiliência do setor, que enfrentou períodos de incerteza.

O setor de varejo viu um crescimento com destaque em três de suas oito atividades, com móveis e eletrodomésticos à frente, seguidos por supermercados e produtos farmacêuticos. Por outro lado, alguns segmentos enfrentaram reveses, incluindo combustíveis, vestuário e materiais de construção.

Cid Alves, presidente do Sindilojas (Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza), comenta: “Nossas expectativas do início do ano foram frustradas em termos de volume de vendas, mas o crescimento do faturamento foi razoável. No segundo semestre, tivemos números positivos em alguns setores, mas em setores que necessitam fundamentalmente de financiamento, como é o caso de material de construção, eu diria de automóveis e de bens duráveis de um modo geral, as quedas aconteceram.”

A receita nominal do varejo também acompanhou a tendência ascendente, ampliando os indícios de um ambiente de negócios fortalecido. Com o varejo ampliado apresentando um quadro de crescimento mais moderado, o panorama geral é de cauteloso otimismo para os comerciantes brasileiros.

Este panorama de crescimento no varejo é vital para a economia, pois indica um potencial de aumento no consumo e, consequentemente, na produção e empregabilidade. É um ciclo que beneficia a economia como um todo, reforçando a importância de acompanhar essas variações de perto.

Sobre expectativas para atividade econômica de novembro, Alves acrescenta: “O que eu projeto para esse mês é que nós tenhamos um crescimento acentuado, porque o pico de vendas do varejo mudou. Não é mais dezembro, agora é novembro em virtude da Black Friday. Então, prevemos um crescimento substancial sobre o mês passado, outubro, e eu diria que podemos, nesse mês de novembro, crescer em algo em torno de 30% em relação a outubro, fundamentalmente por causa da Black Friday.”

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