A demanda mundial por carvão atingiu um recorde em 2023, ultrapassando 8,5 bilhões de toneladas, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). Contudo, o órgão prevê uma queda de 2,3% até 2026.
A transição para a energia renovável impulsiona a redução, com a China liderando a expansão renovável global, ainda segundo a IEA. Mudanças climáticas e a busca por energia mais limpa moldam o cenário, prevendo estabilidade na demanda chinesa a partir de 2024. Segundo uma análise realizada pelo BloombergNEF, empresas chinesas obtiveram US$ 707 bi da produção, venda e distribuição de energia solar, eólica e nuclear em 2022.
Neste sentido, a COP28, realizada em em Dubai propôs uma transição global para abandonar combustíveis fósseis. Nos EUA, dados mostram que, em maio, a energia eólica e solar superaram o carvão pela primeira vez em um período de cinco meses. O cenário global aponta para uma mudança significativa na matriz energética, impulsionando a transição para um futuro mais sustentável.