Nesta terça-feira (19/12), o mercado financeiro experimentou um dia de ganhos, influenciado por fatores tanto externos quanto internos. O dólar comercial, em particular, fechou o dia vendido a R$ 4,865, marcando um recuo de R$ 0,04, o que representa uma queda de 0,81%. Com isso, o dólar alcançou seu menor nível em um mês, caindo para abaixo de R$ 4,90. Outras variações cambiais incluem o Dólar Turismo, que diminuiu 0,79%, sendo cotado a R$ 5,065, a Libra, que teve um leve aumento de 0,01%, a R$ 6,193, o Peso Argentino, que caiu 0,79%, a R$ 0,006, e o Bitcoin, que reduziu 1,34%, sendo negociado a R$ 207.536,500.
Além disso, o mercado de ações mostrou otimismo. O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou o dia com uma alta de 0,59%, alcançando 131.851 pontos.
Confira o movimento no mercado de ações:
+Altas:
- BRKM5.SA
- Variação: +7,15%
- Preço Atual: R$ 19,47
- DXCO3.SA
- Variação: +3,97%
- Preço Atual: R$ 8,38
- RAIZ4.SA
- Variação: +3,37%
- Preço Atual: R$ 3,99
- SOMA3.SA
- Variação: +3,27%
- Preço Atual: R$ 6,95
- CMIN3.SA
- Variação: +3,21%
- Preço Atual: R$ 7,40
+Baixas:
- EMBR3.SA
- Variação: -2,74%
- Preço Atual: R$ 22,74
- PCAR3.SA
- Variação: -2,7%
- Preço Atual: R$ 3,96
- PETZ3.SA
- Variação: -2,59%
- Preço Atual: R$ 3,76
- GGBR4.SA
- Variação: -2,46%
- Preço Atual: R$ 22,96
- BHIA3.SA
- Variação: -1,86%
- Preço Atual: R$ 10,05
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) melhorou a classificação de crédito do Brasil, marcando um progresso depois de doze anos. A nota do país foi elevada de BB- para BB, refletindo um aumento na confiança do mercado. A última vez que a S&P havia elevado a classificação do Brasil foi em 2011. Desde essa data, o Brasil passou por várias reduções na sua nota, incluindo a perda do status de grau de investimento em 2015.
No cenário interno, a divulgação da ata da última reunião do Copom trouxe ânimo aos investidores. O Banco Central sinalizou cortes na Taxa Selic, indicando reduções de 0,5 ponto percentual até março, uma decisão que mantém os juros brasileiros atraentes em comparação aos dos Estados Unidos.
O panorama internacional também favoreceu esse otimismo no mercado financeiro brasileiro. A alta contínua no preço do petróleo e a queda do dólar no mercado global contribuíram para a desvalorização da moeda americana no Brasil.
Ademais, o recente relatório “World Economic Outlook” do Fundo Monetário Internacional (FMI) colocou o Brasil na nona posição entre as maiores economias do mundo, com um PIB de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando países como Canadá, Rússia e Arábia Saudita.
Por fim, a perspectiva do presidente do Banco Central americano sobre os juros nos EUA trouxe mais otimismo, levando analistas a preverem uma redução ainda maior dos juros brasileiros nos próximos anos.