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Lewandowski aceita cargo de Ministro da Justiça

Ex-ministro do STF assumirá nova função

Lewandowski aceita cargo de Ministro da Justiça
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Lewandowski aceita cargo de Ministro da Justiça
(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente Lula escolheu Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), como novo Ministro da Justiça. A nomeação oficial ainda está pendente, mas espera-se que ocorra nas próximas semanas. Lewandowski deverá se desvincular de suas atuais funções no conselho jurídico da Confederação Nacional da Indústria e no Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.

Lewandowski e o atual Ministro da Justiça, Flávio Dino, reunir-se-ão com o presidente para discutir a transição. Dino, recentemente indicado para o STF, deixará o cargo, permitindo que Lewandowski assuma. Este encontro acontecerá no Palácio do Planalto, simbolizando a mudança significativa na administração da pasta.

Durante sua gestão no STF, Lewandowski foi conhecido por sua postura progressista em questões de justiça social, incluindo a implementação de audiências de custódia e a defesa dos direitos das mulheres encarceradas. Essas experiências serão cruciais em seu novo papel, especialmente considerando a decisão de Lula de não dividir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A escolha de Lewandowski reflete uma continuidade na abordagem integrada da justiça e segurança pública. Ainda assim, espera-se que ele traga um estilo de liderança distinto, potencialmente alterando a composição da equipe ministerial. A transição está prevista para ocorrer de forma suave, com a manutenção de algumas figuras-chave, como Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal.

Destino de Cappelli é incerto

No entanto, com a chegada da nova administração, espera-se que Ricardo Cappelli, atualmente próximo a Flávio Dino, deixe sua posição atual. Há discussões dentro do PT sobre a possibilidade de realocar Cappelli para a Secretaria de Segurança Pública, um posto considerado menos influente do que o que ele ocupa agora.

Fontes próximas a Cappelli indicam que ele pode recusar a oferta para a Secretaria de Segurança Pública, visto que o cargo oferece um escopo mais restrito de atuação na gestão da segurança pública. Embora o cargo seja importante para a coordenação com os estados, ele não está diretamente ligado à Polícia Federal ou ao Departamento Penitenciário. Quando questionado sobre a possibilidade de concorrer ao governo do Distrito Federal, Cappelli mencionou a seus interlocutores que é gratificante ser considerado para tal, mas enfatizou que as eleições ainda estão distantes. As informações são do g1.