A Pandora, líder mundial em vendas de joias, inova ao eliminar o uso de prata e ouro de mineração. A decisão alinha a produção aos princípios de sustentabilidade, adotando exclusivamente metais reciclados. A medida visa reduzir o consumo energético e o impacto ambiental associado à extração de novos recursos.
A transição para metais reciclados representa uma diminuição considerável nas emissões indiretas de CO2 da empresa. Segundo Mads Twomey-Madsen, vice-presidente de Comunicações e Sustentabilidade, a mudança pode reduzir as emissões em cerca de 58 mil toneladas anuais. Esse esforço é parte do compromisso da Pandora em mitigar os efeitos da mudança climática.
Garantia de procedência
O desafio de assegurar a origem ética dos metais reciclados é enfrentado com rigorosos padrões de cadeia de custódia, conforme diretrizes do Responsible Jewellery Council (RJC). Essas normas ajudam a prevenir a inserção de metais de fontes ilícitas, como o ouro roubado, na produção das joias.
Compromisso financeiro com a sustentabilidade
A empresa dinamarquesa investe aproximadamente US$ 10 milhões anuais na iniciativa, absorvendo os custos adicionais para evitar repasses aos preços finais. Essa estratégia sublinha o compromisso da Pandora em manter a acessibilidade de seus produtos, mesmo priorizando práticas sustentáveis.
Fiscalização e conformidade
A Pandora reforça a conformidade de seus fornecedores com o padrão RJC, exigindo auditorias independentes e documentação detalhada sobre a origem dos metais. Essa abordagem assegura transparência e integridade na cadeia de suprimentos.
Liderança no setor
Com a venda de 103 milhões de peças em 2022 e operações em fábricas na Tailândia e no Vietnã, a Pandora se posiciona como pioneira na adoção de práticas mais sustentáveis no setor joalheiro. A iniciativa não apenas coloca a empresa à frente na sustentabilidade, mas também estimula concorrentes e parceiros a seguir pelo mesmo caminho.