Pesquisar
Close this search box.
conteúdo patrocinado

Gasto militar global atinge maior patamar da história

Gasto militar global atinge maior patamar da história
(Foto: Somchai Kongkamsri/Pexels).

O cenário internacional de 2023 evidenciou um aumento sem precedentes no gasto militar global, atingindo uma soma que ultrapassa o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Essa escalada nos investimentos em defesa foi destacada pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), sediado em Londres, por meio de seu anuário, o “Balanço Militar”.

De acordo com o IISS, houve um crescimento de 9% nas despesas com armamentos em relação ao ano anterior, totalizando US$ 2,2 trilhões (aproximadamente R$ 10,9 trilhões). Este valor representa o ápice dos gastos em 65 anos de registros, marcando um período de intensificação das tensões globais não observado desde o término da Segunda Guerra Mundial.

EUA lidera em gastos militares

Os Estados Unidos continuam a liderar o ranking de maiores gastos militares, responsáveis por 41% do total mundial. A China e a Rússia seguem, com participações de 10% e 5%, respectivamente. A soma despendida pelos EUA supera os investimentos dos 14 países subsequentes no ranking.

conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado

A Otan, liderada pelos EUA, registrou um aumento em seus investimentos em defesa, principalmente em resposta à Guerra da Ucrânia, representando 8,5% do total global, excluindo os EUA. Isso reflete um aumento real de quase 40% nos gastos da aliança, o maior registrado mundialmente.

Disparidades no investimento militar global

Enquanto isso, a Polônia e a Alemanha apresentam contrastes em seus investimentos militares. A Polônia prometeu alocar 4% de seu PIB em defesa, enquanto a Alemanha planeja gastar 1,57%.

A Índia também se destacou ao ultrapassar o Reino Unido, assumindo a quarta posição global com 3,3% dos gastos totais, equivalente a US$ 73,6 bilhões. Importante ressaltar que, quando ajustados pela Paridade de Poder de Compra, os gastos da China e da Rússia são substancialmente maiores que os valores nominais reportados.

Além disso, a Rússia demonstrou um aumento em seus investimentos militares, refletindo a militarização de sua economia diante do conflito com a Ucrânia. Segundo o IISS, a Rússia investiu 18,6% a mais em termos reais, dedicando 4,8% de seu PIB à defesa.

O IISS também comentou sobre as perdas militares enfrentadas por Rússia e Ucrânia, bem como os esforços da Ucrânia em aumentar seu orçamento militar próprio para US$ 31,1 bilhões. Marcando, dessa forma, sua primeira entrada entre os 15 maiores orçamentos de defesa.

No âmbito da Guerra Israel-Hamas, a assimetria dos conflitos foi enfatizada, juntamente com o papel desestabilizador do Irã na região.

No Indo-Pacífico, a formação de novas alianças militares é evidente. Incluindo a parceria entre EUA, Austrália e Reino Unido, essa movimentação sinaliza uma potencial corrida armamentista na região. A região viu um aumento real de 5% em seus gastos militares.

Posição do Brasil

Finalmente, o Brasil avançou para a 14ª posição no ranking de gasto militar global. Um detalhe importante é que 80% de sua despesa foi com pessoal ativo e inativo, o que diverge dos critérios padrão da Otan. O IISS reconhece as dificuldades metodológicas em precisar os gastos. Países como Rússia, Síria, Coreia do Norte e Venezuela apresentam dados menos acessíveis ou indisponíveis.

Participe dos nossos canais e Receba as últimas Notícias! Esteja sempre atualizado! Basta acessar: WhatsApp e Telegram!

conteúdo patrocinado

MAIS LIDAS

conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado